Entrevistas

João Espírito Santo celebra data única: "Sempre tive o objetivo de fazer melhor"

Numa entrevista exclusiva, concedida à SELFIE, o Prof. Dr. João Espírito Santo faz um balanço dos 18 anos da Medical Art Center.

Recentemente, a Medical Art Center completou 18 anos de existência. Em declarações exclusivas à SELFIE, o Prof. Dr. João Espírito Santo, fundador da clínica, explica que a base da Medical Art Center é a vontade de fazer algo diferente, na área da saúde oral. "Quando decidi ser médico dentista, percebi que tinha de fazer diferente do que aquilo que via e vejo de outros colegas e de outras clínicas. Então, optei por criar uma clínica minha, com médicos dentistas especialistas, doutorados, e, a partir daí, tudo se foi desenvolvendo. Sempre tive o objetivo de fazer diferente e melhor."

"Quando decidi que tinha de abrir uma clínica minha, o que foi difícil foi tomar a decisão de fazê-lo sozinho, porque é muito dinheiro, é muita responsabilidade, mas, ao mesmo tempo, é algo que nos dá muito orgulho, quando vemos implementado, com todos os 'altos e baixos'", recorda, ainda. Aliás, o Prof. Dr. João Espírito Santo enumera outras dificuldades dos primeiros tempos da clínica: "Foram dificuldades que tive para abrir uma clínica numa rua que tem pouco ou nenhum trânsito, numa zona que tem pouco estacionamento, sem grandes acessos, querendo fazer, ao mesmo tempo, da clínica uma grande referência. Consegui implementar uma clínica, licenciar uma clínica, licenciar todos os serviços que temos, com a grande dificuldade que há para conseguir contratar profissionais bons, doutorados, especialistas e, ao mesmo tempo, ter crédito no banco para conseguir pagar todas as nossas responsabilidades e todos os nossos investimentos."

De resto, o investimento em equipamento tecnológico é uma das características da Medical Art Center, ao longo destes 18 anos: "Lembro-me de que, em 2011, quando comprei o primeiro TAC da clínica, perguntaram-se se não teria preferido, antes, comprar um Porsche. Disse que não. Um Porsche não serve para nada para os doentes. Quando comprei um laser de 80 mil euros, perguntaram-me se não preferia, antes, fazer um investimento imobiliário. Disse que não, porque não era o melhor para os doentes. Temos este tipo de equipamentos, porque acredito que devemos proporcionar o melhor aos doentes."

É por ter essa ambição que o Prof. Dr. João Espírito Santo se considera um "insatisfeito por natureza": "Quem decide ser médico dentista deve procurar sempre o conhecimento em prol das boas práticas. Daí que seja um insatisfeito por natureza, querendo continuar a estudar e a fazer mais, melhor, diferente - e sempre certificado. Ou seja, ter uma clínica certificada, com as normas que existem, fazendo dela diferenciadora, tendo a investigação e o desenvolvimento tecnológicos implementados na clínica e fazendo com que o paciente tenha acesso a tecnologia, eficiência, profissionalismo e amor."

Numa viagem no tempo até ao dia da inauguração da Medical Art Center, o Prof. Dr. João Espírito Santo recorda-se de sentir "o peso da responsabilidade": "Lembro-me de que percebi que tinha muitas responsabilidades. Uma delas era pagar o que devia ao banco, pagar salários e, também, fazer com que tudo funcionasse. Lembro-me de a Mariana, a minha mulher, quando finalmente aceitou trabalhar para a clínica, ter-me dito que tínhamos de fazer bem. E fazermos bem era fazermos muito bem. E mantemos a premissa: fazer o melhor que está ao nosso alcance."

Apesar de a premissa ser a mesma, a Medical Art Center passou por mudanças em quase duas décadas de existência: "O projeto foi crescendo, foi mudando, mas mantivemos, sempre, as raízes. A clínica cresceu do rés-do-chão ao terceiro piso, a clínica evoluiu com mais serviços, mais médicos, mais áreas de intervenção, mas a Medical Art Center manteve a mesma equipa de Ortodontia, Endodontia, de Estética e Reabilitação. Acho que a fiabilidade que permanece nos médicos e nos tratamentos, ao longo de 18 anos de clínica, faz com que os pacientes percebam que nós não somos uma clínica de marketing. Nós, os médicos, somos a marca da clínica, assim como todas as pessoas que, todos os dias, dão o seu melhor, como as assistentes e as rececionistas. O que mudou foi a família: somos mais e bons."

Nestes 18 anos, tanto houve espaço para histórias mais sérias, como para outras, mais divertidas: "Por vezes, há pessoas que não perceberam as limitações dos tratamentos e, quando ouviram que não era o ideal, não ficaram contentes. Acho que essa é a parte menos boa. Quando dizemos a um doente que só fazemos aquilo que podemos, e em consciência, e não aquilo que ele quer. Os doentes têm de aprender a perceber que todos nós temos limites, nós somos seres humanos. E, como tal, há prós e contras em todos os tratamentos. Por outro lado, também vivi histórias caricatas... Por exemplo, uma pessoa chegou, uma vez, com uma fotografia da amante do marido e disse que queria os dentes iguais aos dela. Nunca pensei que uma mulher quisesse ter o sorriso da amante do marido."

De olhos postos no futuro, o Prof. Dr. João Espírito Santo garante que a Medical Art Center vai passar por um "processo de investimento e, também, de alteração de atividade". "Vamos ter parcerias importantes na área da harmonização facial, na parte da medicina estética", começa por nos contar. Além disso, haverá um investimento em "procedimentos de realidade virtual e inteligência artificial que serão úteis para os pacientes com fobias". Há, ainda, o objetivo de se recorrer a "meios de inteligência", na área do diagnóstico, e a um acompanhamento digital dos pacientes.

"Quando falamos sobre a Medical Art Center, falamos sobre pessoas que trabalham na clínica já há muitos anos, colaboradores que estão desde o início. Uns são médicos, mas há outros também, já connosco há muitos anos, na parte administrativa e na parte da assistência. Deixo uma palavra de agradecimento a todos os meus colaboradores. Espero que queiram fazer mais, estudar mais para sermos uma referência naquilo que fazemos", acrescenta o Prof. Dr. João Espírito Santo.

O fundador da Medical Art Center deixa, ainda, uma mensagem de agradecimento aos mais de 18 mil pacientes: "Obrigado, pela confiança e por acreditarem no nosso projeto, por acreditarem numa equipa jovem, dinâmica e que procura, sempre, pela perfeição. Quem ama cuida. Estamos cá por vocês."

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