Entrevistas

Carlos M. Cunha revela que o confinamento "foi ótimo". Saiba porquê!

Carlos M. Cunha, que vai dar vida a um "padre moderno" na novela "Festa é Festa", contou à SELFIE que, durante o confinamento, começou a viver com a namorada.

O que nos pode contar acerca da sua personagem na novela "Festa é Festa"?
É um padre novo, moderno, com boa atitude e, como todos os padres da aldeia, na realidade, é um psicólogo, é um juiz, é o fiel da balança. 

O que podem as pessoas esperar desta "Festa é Festa"?
Quando recebi o convite, fiquei muito contente por me terem convidado e, depois, quando percebi quem escrevia, também, porque gosto muito do Roberto e gostei, ainda mais, quando percebi que o objetivo é retratar uma aldeia. Ora, eu sou de uma aldeia típica e o que esta novela tem é um pedacinho de cada uma dessas aldeias. Esta temática, num ano tão castrador como este em termos de festividades, acho que nos vai levar um bocadinho da antevisão do que vem aí. Acho que devemos começar a preparar as festas que aí vêm! [risos]

Como está a ser trabalhar com este elenco?
Começando pela Catarina Avelar e pela Maria do Céu Guerra, eu nunca sequer sonhei contracenar com tão grandes figuras e, depois, todo o elenco é muito divertido e muito fresco, é gente com muito boa energia, que é o que mais gosto, também. Eu vivo muito à base da energia, gosto de trabalhar com pessoas, mas como vês com o meu grupo [Commedia à la Carte], que tenho há 20 anos... Ou seja, não é que não tivesse tido outras oportunidades, mas é ali que está a minha família. Eles já me conhecem super bem, sabem dos meus defeitos e das minhas virtudes e eu as deles. Então, trabalhar com gente boa, com boa energia, com boa atitude… É meio caminho andado para correr bem. 

E como viveu estes períodos de confinamento?
Os meus filhos mais novos não vivem comigo e, no primeiro confinamento, tive a felicidade de os ter dois meses e meio fechadinhos só para mim, o que foi maravilhoso! Toda a gente se queixa, eu é o contrário. Foi ótimo, eu adorei! Tive pena que eles, desta vez, não estivessem comigo. Não tive a namorada comigo, porque ela [a cantora Marisa Lopes de Carvalho], também, estava confinada com a avó e a mãe. Desta vez, eu disse: "Olha, o melhor é fazermos um confinamento os dois." E foi ótimo, porque coincidiu com começarmos a viver juntos. Os confinamentos são o que são… Não vale a pena estar a lutar contra uma evidência. Para além desta atividade, abri um bar e tive o bar aberto durante cinco semanas, pelo que estou desejoso de voltar a ter o bar aberto, porque é uma coisa que gosto, também, de fazer: receber amigos e partilhar outros amigos com esses amigos. Apesar de o Covid-19 ser uma coisa nova, já temos muita informação sobre que isto se resolve muito com confinamento, vacinação e os cuidados básicos. 

Para terminar: por que motivo as pessoas não podem perder "Festa é Festa"?
Porque eu estou lá a trabalhar e preciso de audiências! [risos] E as pessoas, também, precisam de uma festa e de se divertir. Nesta fase, precisam mesmo de rir! Com os Commedia à la Carte, conseguimos trabalhar, no final do ano passado, altura em que começaram a abrir um bocadinho os teatros e o que as pessoas mais nos diziam - apesar de não podermos ter grande contacto com as pessoas depois do espectáculo - era: "Obrigado! Estávamos a precisar tanto disto". Acho que isto "Festa é Festá" é um bocadinho isso, é alegria e as pessoas estão a precisar de alegria.

Relacionados

Patrocinados