Big Brother

Cláudio Ramos: "Há uma promessa que fiz à Leonor e não vou poder cumprir"

Em declarações exclusivas à SELFIE, Cláudio Ramos falou sobre as saudades que sente da filha, Leonor, e de uma promessa que não vai poder cumprir.

- Portugal parou quando estreou o primeiro "Big Brother". Agora, Portugal está, literalmente, parado. Daqui a 20 anos, acha que as pessoas irão recordar esta edição, tal como, ainda hoje, recordam a primeira?

Eu gostava muito que sim. Gostava que, daqui a 20 anos, quando a minha filha tiver 36 anos e existir um "Big Brother", alguém lhe diga: "O teu pai foi o apresentador daquele formato que revolucionou, na altura." Esta era vai ficar marcada pela pandemia, como é obvio, mas, no entretenimento, eu gostava muito que pudéssemos marcar, também. Há 20 anos, eu fui daqueles que pararam para assistir ao "Big Brother", e eu gostava muito de fazer parte da história da televisão que pára, agora, por outras circunstâncias, para se entreter com o "Big Brother".

- Como tem sido lidar com tantas emoções? A ansiedade, as saudades...

Estou há dois meses em casa... Eu sou uma pessoa que gosta de estar sozinha, mas se para mim não é fácil, imagino para pessoas que gostam do convívio constante. As saudades da minha filha já são um bocadinho apertadas, mas, como tenho muito foco, neste momento, consigo entreter-me. Estas novas formas de comunicar aproximam-nos a todos e, também, nos atenuam um pedacinho. Estou muito focado naquilo que quero fazer e no objetivo, por isso, tudo o resto se torna numa espécie de pequena nuvem que anda por aqui.

- A Leonor faz muitas perguntas sobre o "Big Brother" e os concorrentes?

A minha filha pergunta-me... porque já vão aparecendo promos, mas não posso dizer-lhe, porque tenho medo que ela vá dizer às amigas (risos). Disse-lhe só: "Uma podia ser a tia, outra podia ser o pai, outra é um bocadinho parecida com a tua mãe…" E ela vira-se para mim e diz: "Então, isso é gente como a gente!". Não há melhor descrição! São pessoas como nós… Há gente trabalhadora, há gente rural, há gente cosmopolita, há gente com histórias de vida impressionantes, há pessoas que não gostam de fazer nada, porque acham que é a maneira de se viver... temos um bocadinho de tudo.

- Quem mais queria poder abraçar antes desta estreia?

A minha filha! Eu gostava muito. Há uma promessa que lhe fiz, mas que não vou poder cumprir, que era a Leonor estar nas galas. Ela gostava muito e gosta muito do formato. Sabia que eu tinha entrado, acompanhou um tio que entrou num formato do género... Quero muito acreditar que as coisas vão melhorar e que vamos poder vir a ter uma plateia com gente e que, nessa plateia, eu possa ter a minha filha.

- Quem vai estar a torcer mais por si?

Acho que a minha família, toda, vai estar a torcer. A minha família vive um bocadinho à margem daquilo que quero, ou não, fazer em televisão. Desde que eu esteja feliz... mas, obviamente, que eles sabem que é uma coisa muito importante e querem que corra bem. Tenho alguns amigos do meio que eu sei que vão estar a torcer muito para que corra bem e tenho a certeza absoluta de que tenho a TVI inteira a torcer para que corra bem. Depois, tenho o meu anjo da guarda, que vai fazer de tudo para que corra bem.

- E a quem vai ligar, quando terminar o programa?

Vou querer falar com a Leonor, mas, quando acabam coisas muito importantes, eu gosto de ficar sozinho e de fazer uma espécie de reset, para perceber como é que foi a coisa. Um formato destes exige a capacidade de teres os pés bem assentes no chão. Não te podes deixar intoxicar pelo que lês, pelo que te dizem... Vão dizer-te muitas coisas que não gostas de ouvir, vão escrever coisas que não vais gostar de ler, por isso, o melhor é conseguires o equilíbrio, para que não te deixes influenciar e para que faças, sempre, cada vez melhor.

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