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Conceição Queiroz revela situações de perigo: "Tive armas apontadas à cabeça"

Regressada da Somália, a jornalista Conceição Queiroz falou sobre a forma como enfrenta o medo na profissão.

Conceição Queiroz marcou presença na emissão desta sexta-feira, dia 17, do programa "Dois às 10" e, em conversa com Maria Botelho Moniz e Cláudio Ramos, abordou uma recente viagem que fez em trabalho.

"Agora, estive na guerra da Somália. Neste momento, é o lugar mais perigoso do mundo. Lembro-me de que estavam crianças desaparecidas, dois irmãos, e fui à procura deles. Não vou dizer se encontrei ou não. Depois, verão isso. Mas os miúdos já estavam no Quénia e não na Somália", afirmou a jornalista da TVI e da CNN Portugal.

Questionada pela apresentadora se tem medo, Conceição Queiroz lembrou situações de perigo que já enfrentou em trabalho. "Tive armas apontadas à cabeça. Já me aconteceu várias vezes. Agora, na Somália, também tive. Acho que esqueço essa história do medo. Aquilo não me mina no momento. Quando viajei, não sabia se voltaria viva ou não", confessou.

De seguida, a jornalista partilhou com os anfitriões de "Dois às 10" um episódio que viveu naquele país. "Na Somália, um polícia apanhou-me a filmar com o telemóvel, porque eu filmei tudo com o telemóvel. Ele agarrou-me no telemóvel e eu nunca larguei o telemóvel. Eu puxava o telemóvel e ele também puxava. Eu só pensava: 'Se ele leva o telemóvel, acabou'. Ao mesmo tempo, pensava: 'Eu não acredito que estou em guerra com um polícia na Somália, com duas ou três armas ali'", contou.

Veja, agora, os vídeos com as declarações de Conceição Queiroz.

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