Numa publicação do Instagram, refere que, em 2022, estava a passar por uma fase de "muita turbulência". A música, a composição em português foi uma "tábua de salvação"?
Sim, posso dizer que sim. Sempre que estou a passar por fases mais difíceis, recorro à música e à minha guitarrinha, para expor o que estou a sentir em várias fases da minha vida. Em 2022, tive ali uma fase, mesmo a nível profissional, em que passei por uma transição, com mudança de agência e tudo o mais. E são coisas que acontecem nos bastidores e que acabam por não ser espelhadas para o público, mas foi muito difícil para mim. E sem dúvida alguma que as músicas que surgiram nessa altura - e as canções em português - foram um veículo de expressão.
E, nessas alturas, o apoio de amigos e família é fundamental, a par do trabalho?
Claro que sim. Nem diria "a par do trabalho", diria que é o mais importante. Graças a Deus, tenho uma grande família que me apoia em todos os momentos e está sempre comigo.
Sente que, finalmente, já "decolou"?
Estou a "decolar". Aos poucos [risos]. É um passo de cada vez. Já cometi, no passado, o erro de querer tudo de uma vez. Agora, estou a fazer tudo com "cabeça, tronco e membros", com uma estratégia muito bem definida e acho que estou a "decolar".
Recorde-se que, nesta entrevista exclusiva, April Ivy abordou, precisamente, uma das canções escritas em português, "Estás Onde?", além de ter falado sobre a vida amorosa. A participação no Festival da Canção foi outro tema.