Como superar o fim de uma relação?

A taróloga Vera Xavier esteve em direto no Facebook da Selfie e refletiu sobre a forma como encaramos o fim das relações.

Taróloga

"Quando saímos de uma relação, há aquele período de luto, difícil, mas será que nós fazemos um exame de consciência, será que paramos para pensar de forma construtiva e não de uma forma vitimizada, para pensar no que podíamos ter feito melhor e no que é que podemos melhorar para uma próxima relação?", começou por questionar Vera Xavier.

"Muitas mulheres culpam-se quando o marido vai embora com outra. 'Eu devia ter sido melhor amante ou mais paciente...' Amigas, ele é que se encantou por outra e foi embora! Não há muito a fazer. Nessas alturas, a auto-estima das mulheres cai por ali abaixo. A pessoa exerceu o seu livre-arbítrio e foi embora! Temos de aceitar. Tudo começa, desenvolve-se e morre. Tudo. Não há nada que não tenha esse processo natural. Tudo nasce, cresce e morre. Dure dois meses, dois anos, vinte anos ou duzentos anos. Não há nada que dure para sempre. Às vezes, temos dificuldade em aceitar que as pessoas, pura e simplesmente, escolhem outros caminhos ou tomam outras decisões. Ainda assim, também aí, temos de perdoar. Já sabemos que, muitas vezes, os homens têm uma inteligência emocional baixinha, e muitas mulheres também", continuou.

Com esta reflexão, a taróloga procurou demonstrar que há, de facto, formas diferentes de encarar a mesma realidade: "Uma coisa é estarmos a carpir, a pensar 'o que é que eu fiz? Ele foi embora, porque eu não fiz isto ou aquilo...' Outra coisa é pensarmos que 'ele foi embora porque quis. Como é que eu posso melhorar, que arestas posso limar, como é que posso ser mais compreensiva, mais tranquila, menos crítica ou mais apaixonada...' É uma vibração completamente diferente. Uma é construtiva e outra é destrutiva. É uma linha muito ténue."

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