Entrevistas

Paulo Cardoso fala sobre novidade profissional "fantástica"

O astrólogo Paulo Cardoso concedeu uma entrevista exclusiva, à SELFIE, na qual falou sobre uma importante novidade profissional.

Existem muitas facetas pouco conhecidas de Paulo Cardoso, para além do astrólogo, que apresenta as previsões para os 12 signos do zodíaco. Sabia, por exemplo, que Paulo Cardoso também é professor?

Numa entrevista exclusiva, concedida à SELFIE, o astrólogo, de 69 anos, contou-nos como surgiu este gosto por transmitir o conhecimento em Astrologia: "Comecei a fazer Astrologia em 1977, embora já houvesse algum interesse anterior da minha parte. Mas era um bocado incrédulo. Afinal, era químico de formação, portanto, como se vê, não combina muito com estas coisas de Astrologia e das transcendências. Mas, quando comecei a verificar que aquilo funcionava tão bem, pensei que podia ter ali um filão por descobrir e para tentar perceber-me a mim e aos outros. É que aquilo refletia exatamente quem eu era. Passados uns sete anos, como tinha achado que era uma descoberta tão incrível, comecei logo ter a um, dois, três alunos, porque as próprias pessoas que vinham à consulta diziam que gostavam muito de aprender. Então, dizia-lhes para virem uma vez por semana e, assim, comecei a dar aulas, isto já na década de 80. O número de interessados foi, realmente, crescendo."

"Essa fase coincidiu com um momento no qual me encontrava de rastos, porque, como sou uma espécie de 'esponja', absorvo muito as energias das pessoas e acabo por me desgastar, cansava-me muito. Fazia cinco, seis, sete horas de consulta e estava já a perder o equilíbrio, estando por dentro dos problemas, dos sarilhos, dos mal-estares dos outros... Então, encontrei essa solução: como já me sentia seguro, achei que mais importante do que dar consultas seria dar aulas, ensinar o que já aprendi, através da minha experiência. Quando me dediquei às aulas, já tinha dado 19.500 consultas. Já era um número suficientemente grande de experiência que me garantia que visse as coisas com olhos de ver, com humanidade, com sensibilidade... Via bem as coisas. E, assim, ao ensinar, as próprias pessoas teriam ferramentas próprias para verem não só o seu caso, como, também, os casos dos parentes, dos amigos... Resolvi, então, fazer algo mais organizado, a partir dos anos 90. Comecei a dar aulas para grandes grupos. Na altura, mais ninguém dava aulas sobre esta temática e, então, cheguei a apanhar um grupo de 40-50 pessoas. Uma loucura! A partir daí, comecei a dar cada vez menos consultas e a dar cada vez mais aulas", recordou.

Neste momento, Paulo Cardoso voltou a vestir a "pele" de professor, ao ministrar um curso de Astrologia, no âmbito do projeto Chá na Lua. "Esse é um projeto de uma amiga minha que foi aluna de uma antiga cliente minha, que começou a dar aulas, também. Trata-se de uma pequena organização que pretende divulgar assuntos esotéricos, nomeadamente astrológicos. E eu tinha comentado com a Alexandra que gostava de voltar a dar aulas, mas, ao mesmo tempo, expliquei que me cansava organizar tudo. Então, ela propôs-me uma 'sociedade': ela, digamos, é a produtora das aulas e eu tenho menos trabalho e dedico-me mais àquilo de que mais gosto: ensinar", contou-nos o astrólogo.

As aulas, de âmbito teórico e prático, acontecem todas as quartas-feiras, a partir das 19:00 horas, em Lisboa, no Espaço Mar Portuguez. Mas, além de serem presenciais, não só é possível consultar o Instagram de Paulo Cardoso para encontrar informações sobre as aulas, como também se pode assistir às mesmas por Zoom. Aliás, o próprio Paulo Cardoso afirma que metade dos alunos se encontra à distância, em outros pontos do país.

"Neste momento, nem sei se não teremos alunos fora de Portugal... Acho que há um, da Suíça. Mas, antes destas novas tecnologias, como o Zoom, criei logo uma maneira para que as pessoas, que não vivem aqui em Lisboa, ou nas redondezas, pudessem ter acesso às aulas: gravava, primeiro em áudio, e, depois, em vídeo, os textos, que já estão todos escritos a priori, porque sigo muito criteriosamente os vários pontos da aula. Depois, mandava pelo correio... e tive alunos maravilhosos, como um enfermeiro de Coimbra. É extraordinário como as pessoas, de longe, sabiam mais do que os alunos que me acompanhavam ao vivo. Era aquela ânsia de saber - e não poder estar - que fazia com que ouvissem mais vezes os áudios e lessem mais vezes os textos. E, assim, acompanhavam muito bem o curso. São pessoas que gostam mesmo. Agora, continuo a ter alunos à distância e muito interessados", garantiu-nos Paulo Cardoso.

Para o astrólogo, a maior aprendizagem que o próprio tem destas aulas é ver como há casos práticos - vindos dos alunos - que mostram que é verdade tudo o que é dito de forma genérica: "Dar aulas é algo fantástico, porque estou a falar sobre Sol ou a Lua e vejo logo um brilho nos olhos dos alunos, percebo logo que estou a falar de algo que, para eles, faz todo o sentido seja sobre eles, seja sobre algum parente."

Se está interessado, saiba que há "sempre vagas, durante o ano inteiro, sobretudo até maio/junho". "Os textos são escritos - não precisam de comprar livros. No Zoom, temos os códigos que dão acesso a todas as aulas que gravámos por essa plataforma. As pessoas querem vir, presencialmente, e começam a assistir a partir de janeiro, fevereiro ou março e recebem os textos escritos, o áudio ou mesmo o vídeo, por Zoom, das aulas que não assistiram, para ficarem atualizadas. Em maio, é que é menos interessante. Nestes casos, se calhar, é melhor esperar por setembro, para começar tudo desde o início. O curso são de dois ou três anos e até maio consegue-se fazer o primeiro ano e prepara-se, durante o verão, para o segundo ano, que começa em outubro. E o terceiro é mais para quem quer ser profissional. Os dois primeiros anos é para as pessoas conhecerem os amigos e a família, a partir da Astrologia. O terceiro é para preparar e responsabilizar as pessoas para fazerem horóscopos para outras pessoas e saberem como comunicar as informações, numa consulta. Não é só importante o que se diz, mas, também, como se diz", completou Paulo Cardoso.

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