O tempo da mulher que foi traída enquanto a pobrezinha, com os filhos nos braços, que a única energia que ainda ia buscar era para disputar "o seu homem" com a amante, numa guerra de leoas, a que o macho assistia protegido e vaidoso, pois era desejado por ambas, e como se, "coitado", tivesse sido seduzido e manipulado, parece estar a chegar ao fim.
Olhando para a Shakira, passando pela Miley Cyrus, e ontem [sexta-feira, dia 24 de fevereiro] com a Filipa [Falcão, mãe do filho de Rúben da Cruz], percebemos que uma nova geração de mulheres se está a erguer. Mulheres empoderadas, que não aceitam tretas, que não cabem no papel de vítimas e não vão virar a atenção para a outra (ou outras) mulher envolvida, mas, sim, para quem realmente lhes devia fidelidade, compromisso e respeito: o homem.
Ontem, com toda esta situação do Rúben da Cruz, também percebemos que a sociedade parece estar a mudar. Antes, rapidamente, ele seria o pobrezinho que, certamente, chegou a este ponto, porque "em casa não lhe davam o que precisava, então teve de procurar fora" e ainda iriam enxovalhar a mulher. Desta vez, graças à força mostrada por estas mulheres, a sociedade responsabilizou o homem e mostrou empatia, e até admiração, pela mulher que viu que não é justo ser traída e ainda ter de se esconder.
Por mais mulheres de fibra que tratem de assegurar que cada um carrega a sua Cruz