Foi na passada segunda-feira, dia 1, que Judite Sousa informou, através do Instagram, que já não pertence mais à equipa da CNN Portugal. "Denunciei o meu contrato a recibos verdes, há mês e meio", afirmou a jornalista, de 61 anos, em resposta a uma seguidora.
Horas depois, Nuno Santos, Diretor de Informação da TVI e da CNN Portugal, decidiu esclarecer, em direto, no programa "Dois às 10", todas aquelas que considera ser "mentiras" e "inverdades" que, entretanto, foram divulgadas por alguma comunicação social.
Começando por frisar que a saída de Judite Sousa da CNN Portugal deixa todos "bastante tristes", Nuno Santos explicou que se mantém em vigor o contrato de prestação de serviços da jornalista: "Tivemos conhecimento, ontem, a partir das redes sociais, que a Judite terá denunciado o contrato de trabalho, o que, para nós, é uma novidade. Não é essa a informação que temos aqui. A Judite tem o contrato de prestação de serviços com a TVI e com a CNN Portugal e está de baixa médica, a seu pedido, até ao dia 11 de agosto."
As condições em que Judite Sousa trabalhou no cenário de guerra, na Ucrânia, também têm originado algumas especulações que Nuno Santos fez questão de esclarecer: "Hoje, têm sido, incessantemente, repetidas notícias de que a Judite terá ido, como enviada especial, para a guerra na Ucrânia, sem seguro, o que seria impensável. Não é verdade. Também tem sido dito que, nessa circunstância, a Judite não teria tido acesso a dinheiro e estaria sem condições para trabalhar, o que, também, não é verdade."
Por fim, Nuno Santos rejeitou, ainda, as acusações de que a direção da CNN Portugal não teria colocado, do ponto de vista editorial, todos os meios para o bom trabalho de Judite Sousa: "Pelo contrário: a Judite pôde escolher a equipa com a qual quis trabalhar e demos-lhe todo o apoio, na direção. Se nos podem apontar algo, é que a apoiámos excessivamente, em contraponto com outros produtos."
Após esta intervenção, numa nota enviada à SELFIE, a CNN Portugal esclareceu, também, que a natureza do contrato de Judite Sousa (assente nos chamados "recibos verdes") "foi acordada pelas partes, por proposta da própria jornalista".
"No cumprimento dos procedimentos internos, que se aplicam a todos os colaboradores da empresa, o pagamento por prestação de serviços acontece mediante apresentação de fatura. Judite Sousa esteve, de facto, uns meses sem receber porque não enviou fatura, apesar de ter sido instigada várias vezes a regularizar a situação. Neste momento, a empresa não deve 1 euro à jornalista", pode ler-se, ainda, nessa nota.
Veja, agora, os esclarecimentos de Nuno Santos, no vídeo.