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Cristina Ferreira: "Só o amor nos salva"

A SELFIE marcou presença na apresentação de "O Amor Acontece" e conversou com Cristina Ferreira sobre este novo formato.

Como foi escolhido este formato?
Foi escolhido porque, dos milhentos formatos que existem a nível internacional e que nós sabemos que temos possibilidade de adaptação através das produtoras com as quais trabalhamos, achámos que era o formato ideal para esta altura do ano e do mundo, em que, houve tudo menos encontros com os outros. Esta possibilidade de encontrar o amor foi-nos retirada e reduzida no último ano e meio, mas este formato vai permitir encontrar o amor. Para já, termos pessoas que não se conhecem de lado nenhum a marcarem encontros onde vão viver logo à partida, mas isso, também, não foge muito à nossa realidade atual. Há tanta gente, de 30/40 anos, que já vive sozinha e que de, alguma forma, realiza encontros desta forma. Nós fazemos tudo um bocadinho ao contrário dos nossos pais. Nós, agora, vivemos juntos e, depois, descobrimos se gostamos uns dos outros, ou não, e, portanto, este formato acompanha um bocadinho a sociedade atual e acho que traz uma leveza e um lado de humor, que se percebeu, também, pelos próprios apresentadores. Acho que vai fazer com as pessoas, de repente, tenham, também, vontade de participar e de encontrar o amor, porque o que nós queremos é sair desta realidade com a qual convivemos nos últimos tempos e só o amor nos salva! Isso nós sabemos desde sempre.

E os apresentadores? Como reagiram ao desafio?
Eu já sabia que eles gostavam muito um do outro. Conheço bem um e conheço bem o outro e sabia que eles podiam encaixar muito bem, de certa forma, na apresentação e, depois, sabendo que há pessoas que querem muito uma coisa. O Pedro já me tinha dito, há muito tempo, que gostava muito da Maria e que gostava de apresentar alguma coisa com ela, e isso é meio caminho andado para que as coisas funcionem, portanto, esta não é uma dupla que precise de ser construída, eles já se construíram, anteriormente, com esta vontade que tinham de trabalhar um com o outro. E, depois, porque acho que eles são os dois… eu gosto da palavra "esparvoeirados" (risos), o que nos causa algum receio, devemos confessar, porque não sabemos o que esperar dos dois, mas isso é a beleza de trabalhar em televisão. Imagina aquilo que eu fui com o Manuel Luís Goucha, por exemplo, eu sei que eles podem ser uma coisa muita semelhante, porque se um diz uma coisa, o outro já está a dizer duas, e isso tem muita graça numa dupla.

Era capaz de participar num programa como este?
Não sei, porque, vamos lá ver… quase desde que me conheço que sou figura pública, digamos assim, mas sou tímida, por natureza. Sou aquela que olha para a montanha russa e diz: "Não vou!". Mas que, depois, quer ir e, depois, vai. Quando lá está, só refila, mas, quando acaba, só quer ir outra vez, portanto, não sei se não participaria num programa destes. Nós vivemos todos num grande reality show, não temos é essa perceção. Nós partilhamos a nossa vida toda, hoje em dia, nas redes… partilhamos o que queremos, é certo, e isso é a única coisa que difere aqui um bocadinho e que faz com que ainda haja aqui interesse nos reality shows - porque sabemos que há interesse, por parte do público, porque um reality show é como uma novela, as pessoas revêem-se, e ali sabem que é de verdade, não se está a ficcionar nada.

E o amor... já lhe aconteceu?
A mim já me aconteceu, graças a Deus! Aliás, tenho um filho que é fruto de um grande amor, não é? E acho que o amor acontece, às vezes, quando menos esperamos.

É romântica?
Sou! Vá, gosto de surpresas, daquelas controladas, que sei que vou gostar (risos), mas, também, gosto de surpreender o outro. Não sou aquela romântica que está sempre a pensar em ir à praia fazer um pic-nic ou aquelas coisas óbvias - isso não acho graça nenhuma. Gosto da surpresa mesmo surpresa, daquela que não se está à espera.

Acredita no amor à primeira vista?
Acredito. Acho mesmo possível! Mesmo que não tenhas essa perceção, um dia, mais tarde, vais perceber que foi amor à primeira vista.

Já lhe aconteceu?
Olha, não. Ao contrário do Pedro Teixeira, que diz que teve sempre alguém, eu não (risos).

No final, é sempre o amor?
Isso é, sempre! Em tudo na nossa vida. E acho que, se tivermos essa noção, passamos pela vida da forma mais tranquila que pode existir.

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