"Não queria mais viver. E esses foram pensamentos constantes, aterradores, reais e muito claros", disse Meghan Markle à apresentadora de televisão Oprah Winfrey, durante uma entrevista transmitida pela CBS, na qual culpou a cobertura agressiva dos media britânicos pelo seu estado psicológico.
Meghan Markle salientou que se dirigiu aos membros da instituição real para pedir ajuda e discutiu a possibilidade de tratamento médico: "Foi-me dito que não podia, que não seria bom para a instituição."
Além disso, Meghan Markle, de 39 anos, denunciou uma "verdadeira campanha de difamação" por parte da instituição real e afirmou que não se sentia protegida pela família real.
A ex-atriz contou, ainda, que, ao contrário do que tinha sido noticiado na imprensa britânica, não foi ela quem fez Kate Middleton chorar, mas, sim, o contrário, explicando que tal aconteceu antes do casamento com o príncipe Harry, em 2018, mas que a Duquesa de Cambridge pediu desculpa, pouco depois.
Já o Duque de Sussex lamentou que a família real não tivesse tomado uma posição pública contra o que o príncipe Harry via como cobertura racista por parte de alguma imprensa britânica e admitiu que, durante um período difícil, se sentiu "realmente dececionado" com o pai, o príncipe Carlos. "Ele tinha passado por algo semelhante. Ele sabe o que é a dor", sublinhou.
Caso esteja a sofrer de algum problema psicológico, tenha pensamentos autodestrutivos, ou sinta necessidade de desabafar, deverá recorrer a um psiquiatra, psicólogo ou clínico geral, podendo, ainda, contactar uma das seguintes entidades:
- Conversa Amiga (entre as 15h e as 22h) - 808 237 327 (número gratuito) e 210 027 159
- SOS Voz Amiga (entre as 16h e as 24h) - 213 544 545
- Telefone da Amizade (entre as 16h e as 23h) – 228 323 535
- Telefone da Esperança (entre as 20h e as 23h) - 222 030 707
- SOS Estudante (entre as 20h e a 1h) - 239 484 020