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Catarina Furtado denuncia gestos de "maldade e violência" e lança apelo sentido

A apresentadora Catarina Furtado não ficou indiferente a atos de vandalismo.

Desde o homicídio de George Floyd, um afro-americano que faleceu, vítima de violência policial, que o racismo tem sido discutido em muitos países, incluindo Portugal. Aliás, são muitas as figuras públicas que têm marcado a sua posição perante este tema polémico, como é o caso de Catarina Furtado.

No Instagram, na sexta-feira, dia 12 de junho, a apresentadora, de 47 anos, partilhou a fotografia de um bebé refugiado, uma imagem que foi tirada durante uma visita ao campo de refugiados de Moria, na ilha de Lesbos, na Grécia. Este registo serviu para Catarina Furtado fazer um apelo anti-racista: afinal, a comunicadora juntou uma outra fotografia, de um ato de vandalismo que ocorreu no nosso país.

"Estou a expor a criança deliberadamente. Os pais deixaram. As fotografias seguintes são de actos praticados esta madrugada em lugares como Sacavém, Odivelas, Loures. O meu golpe é baixo! Usar este bebé refugiado para combater a maldade, a violência, a ignorância de quem escreve frases como estas e fica com um séquito de ratos enfeitiçados pela flauta dos movimentos de extrema direita que querem hipnotizar o povo para depois derrubar a democracia", começou por escrever a comunicadora, na legenda da publicação.

Catarina Furtado criticou, também, aqueles que sublinham que, em Portugal, não existe racismo: "E os cobardes que ainda dizem, a boca cheia, que o racismo não existe? Pois não, tudo pertence ao mundo onde eu de vez em quando mergulho, o da ficção!! O pior é que estes últimos tempos da minha vida foram dedicados a ouvir pessoas, reais, que fugiram à guerra, à opressão, à violência, à fome e só querem trabalhar, estudar, viver em paz".

Veja, agora, a imagem do ato de "maldade e violência", na galeria de fotografias que preparámos para si. 

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