Entrevistas

Revelamos o segredo do guarda-roupa dos pivôs da CNN Portugal e da TVI

Dora Rogério, responsável pelo guarda-roupa dos pivôs e repórteres da TVI e da CNN Portugal, concedeu uma entrevista exclusiva à SELFIE.

Dora Rogério revelou "um truque pessoal" para escolher o guarda-roupa para os diferentes rostos da informação da TVI e CNN Portugal: "Imaginemos que entro numa loja e preciso de roupa para três mulheres. Vejo a loja toda a pensar numa mulher, depois volto ao mesmo sítio e vou outra vez escolher para outra [mulher], porque cada uma tem um perfil diferente, um cabelo diferente... ".

A responsável pelo guarda-roupa dos pivôs e repórteres da TVI e da CNN Portugal explicou, ainda, outros aspetos a ter em conta: "Seguimos sempre as diretrizes da informação na escolha do guarda-roupa. Por exemplo, a TVI é conhecida por ter uma imagem rigorosa, a CNN ainda mais. Portanto, no início do arranque da CNN, houve reuniões com pessoas que vieram da CNN de Londres, com o nosso diretor de fotografia... Há toda uma imagem que foi pretendida. A nível de cenários, na CNN, ainda é mais rigoroso. Inclusivamente, temos fotografias dos vários cenários e tudo o que está [nas cores dos cenários] atrás dos pivôs assumimos quase como uma cor proibida para o guarda-roupa funcionar melhor."

Já na TVI, a opção são os looks monocromáticos, para transmitir uma imagem de rigor e isenção. "Evitamos imenso o padrão, tendo em conta, depois, toda a informação que já existe no estúdio", assinalou Dora Rogério, que é formada em Coordenação e Produção de Moda pela Escola de Moda de Lisboa e trabalha na TVI há 24 anos.

Contudo, para a responsável pelo guarda-roupa da informação da TVI e da CNN há algo que é essencial: que os profissionais se sintam à-vontade com o look escolhido.

"Existem linhas orientadoras que vêm da parte do canal e depois, a partir daí, entra alguma criatividade. E temos uma regra de bom senso: elas não usam nada que eu não ache bem e não usam nada com que não se sintam bem. Elas assumem que é uma roupa de trabalho, mas, ainda assim, não podem perder a sua identidade. Elas têm de se sentir bem na própria pele, a roupa não pode ser uma preocupação", assegurou.

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