Foi há cerca de dois anos que Carlos Costa anunciou, no Instagram, que começou a exercer as funções de consultor imobiliário.
Em exclusivo à SELFIE, o cantor, de 31 anos, contou-nos como surgiu a oportunidade de enveredar nessa área: "Foi através de um grande amigo meu que trabalhava numa imobiliária. Eu não fazia a mínima ideia deste mundo e deste mercado. Ele trabalhava numa imobiliária e combinámos um café e ele tinha uma visita logo de seguida. Praticamente, acompanhei a visita e depois dei por mim e já estava a dar dicas sobre os décors e as potencialidades da casa. E esse amigo disse-me que devia experimentar aquela área, que tinha perfil para ser bom naquilo. Além disso, com a perda do meu namorado, estava a entrar numa espiral autodestrutiva, estava a isolar-me muito, não me apetecia ouvir música, não me apetecia ouvir nada e comecei a acompanhar esse meu amigo e a ir à agência para estar com ele. Depois, foi tudo muito natural. Comecei a embrenhar-me no mundo da imobiliária e começou a correr muito bem. Acho que as pessoas acham muita piada à minha capacidade de comunicação, acho que as pessoas acham cada vez mais piada serem acompanhadas por uma pessoa que é conhecida, que é cantor, artista e tem a capacidade de apresentar uma casa de uma forma fluida."
Carlos Costa explicou-nos, também, o que tem sido mais difícil nesta recente profissão: "A disciplina e a necessidade de conhecer um mundo que não fazia parte da minha realidade. Sempre fui artista e ter o controlo de negócios de milhões - que é uma realidade de poucos portugueses - foi algo que me surpreendeu muito e foi muito difícil a adaptação a tudo o que tivesse a ver com documentação. Há uma responsabilidade em representar uma compra tão importante para as pessoas. Não é como subir a um palco e arrasar - que também tem a sua responsabilidade, mas é algo que me é inato. É como costumo dizer: se fosse fácil ser consultor imobiliário, toda a gente era consultor imobiliário e toda a gente estava rica. Na verdade, há muitas pessoas que tentam ingressar nesta profissão, mas não duram nem duas ou três semanas. É muito difícil. É uma responsabilidade muito grande, é uma pressão muito grande."
"Tenho a sorte de ser contactado por clientes que são fãs do meu trabalho e que acreditam na minha disciplina e no meu profissionalismo. Isso traz-me negócios, contactos e ligações. E, graças a Deus, para surpresa minha, há uma boa aceitação do mundo do imobiliário e dos meus colegas, dos advogados... Não há qualquer estranheza em me ver ali e em relação ao meu registo físico, ou seja, por ser um homem extremamente efeminado. Essa é uma não questão no meu trabalho. Isso é muito bom", acrescentou, ainda, o artista.
Nesta profissão, Carlos Costa tem somado "várias conquistas": "Em primeiro lugar, a capacidade de distinguir documentos ao longe, para mim, já é uma conquista. São vários negócios que envolvem muito dinheiro, contactos e responsabilidades inimagináveis, como, por exemplo, acompanhar jogadores de futebol e ter negócios que não podem ser falados, que não devem ser falados, que não posso expor nas minhas redes sociais. É inacreditável tratarmos de negócios que envolvem muitos milhões de euros. Isso é... bastante... É especial. É algo muito especial, embora os milhões não sejam nossos [risos]."
Veja, agora, algumas das melhores imagens de Carlos Costa, nas galerias de fotografias que preparámos para si.