Big Brother

"Big Brother". Do cancro à gravidez inesperada: a arrepiante história de vida de Diana Lopes

Diana Lopes apresentou a respetiva "Curva da Vida", na gala do "Big Brother 2022" do passado domingo, dia 25, e emocionou os espectadores do reality show, da TVI.

"Éramos uma família feliz, até que a minha mãe descobre que o meu pai a traiu e não consegue perdoar. Nunca mais soube do meu pai, ele não me procurou mais", começou por revelar a concorrente do "Big Brother 2022", da TVI, Diana Lopes, na respetiva "Curva da Vida".

Com 12 anos, a nortenha emagreceu bastante. "Pesava entre 23 e 25 quilos. A minha mãe começou a ficar preocupada, acima de tudo, porque comecei a sentir muitas dores nos ossos, dores horríveis. Não conseguia dormir, tomava medicação, às escondidas, para não preocupar ninguém", continuou.

Diana Lopes foi "ao médico", mas o mesmo arrastou o processo "durante um ano", dizendo que eram todos os tipos de doença, menos a que tinha, na verdade: cancro. "Deu-me medicação e, em vez de ter engordado, tinha emagrecido, ainda mais. Uns meses depois, descobri a minha doença: tinha um cancro, Linfoma de Hodgkin, e estava num grau bastante avançado, do pescoço aos fémures. Tive muita sorte porque, no meio do azar todo, não atingiu os órgãos", recordou.

"Era uma menina, tinha acabado de fazer 13 anos, não estava a perceber o que se estava a passar", contou.

A concorrente do reality show, da estação de Queluz de Baixo, fez tratamento durante dois anos. "Começou a cair-me o cabelo, foi dos momentos mais difíceis de conseguir lidar. Acordava a meio da noite, para sacudir a minha almofada, só para não preocupar a minha mãe", disse, visivelmente emocionada.

Entretanto, a "doença ficou estável". "Não precisei de transplante. Foi a melhor vitória que tive, em 28 anos. O medo de perder tudo, outra vez, era tanto, que eu sentia que tinha de viver os momentos e aproveitá-los, não a 100, mas a 1000 por cento", frisou.

Um ano depois, Diana Lopes chorou a morte daquele que apelidou como o homem da respetiva vida: o avô. "Faleceu, exatamente, com a doença que eu tinha", contou, com a voz embargada.

Do grave problema de saúde, a jovem recordou a gravidez, que só teve conhecimento na 41.ª semana de gestação, precisamente no dia do parto.

"Tive um namorado, durante quase cinco anos. Descobri que tinha sido traída e não consegui perdoar. Foi um pós-relação muito complicado, existiu muita violência verbal e física. Ele não aceitava ver-me a seguir com a minha vida. Numa festa de São João, levei para casa o melhor amigo do meu ex-namorado. Estivemos juntos, apenas, uma vez. Mas foi o melhor erro da nossa vida. Nove meses depois, com 41 semanas, fui para o hospital. Tinha muitas dores, do meu lado esquerdo. Não estava a perceber o que se estava a passar... achava que poderia estar, novamente, doente e desde que estive doente, evitava médicos", introduziu.

"O médico disse-me: 'A menina está grávida'. Eu respondi: 'Não, é impossível'. Expliquei-lhe a doença que tive e que me tinham dito que eu não poderia ser mãe, porque os meus ovários não trabalhavam. Fiz a primeira, e única, ecografia do meu filho. Descobri, não só, que estava grávida, como também que o meu filho ou filha ia nascer naquele dia. Três horas depois, nasceu a razão da minha vida. Não consegui falar com o pai do Afonso antes do nascimento, só consegui falar com ele dois dias depois. Disse-me que queria fazer o teste e o teste deu positivo, não havia qualquer dúvida. O meu filho era, e ainda é, a cara do pai", continuou.

"O meu filho ainda não tinha um mês, quando o pai me pediu a guarda partilhada. Fui, diretamente, a tribunal. Inicialmente, os pais dele também não facilitaram. Ouvi coisas como: 'Espero que o meu neto não tenha cancro, por tua culpa'. Hoje, temos uma relação incrível. Não vale a pena haver guerras, quem sofre não somos nós, são os nossos filhos", rematou.

Veja, agora, o vídeo da arrepiante "Curva da Vida" de Diana Lopes.

Relacionados

Patrocinados