Entrevistas

Afastada da televisão, Raquel Henriques fala sobre "plano B": "Não há mais aquela ideia de ser algo vulgar"

Estando afastada do pequeno ecrã, de forma regular, há já alguns anos, Raquel Henriques contou-nos, em exclusivo, quais os "planos B" que encontrou, a nível profissional.

Adepta de exercício físico, Raquel Henriques encontrou uma alternativa - fora do universo mediático - que tudo tem a ver com a prática desportiva: dar aulas de pole dance.

"Já faço pole dance há uns anos. Há, praticamente, dez anos que comecei a fazer pole dance e, estes últimos anos, achei, por bem, começar a dar aulas, porque já tenho uma base muito boa, a nível de atividade física, ginástica artística… Então, ao praticar pole dance, decidi que era uma boa ideia dar aulas, até porque é uma modalidade que está a crescer, em Portugal. Temos de ter sempre 'planos B', para sobrevivermos a nível profissional, então enveredei por essa área e confesso que está a correr muito bem", começa por nos contar, em exclusivo.

A ex-concorrente do "Big Brother" dá aulas de Pole Sport, que - como a própria descreve - é "aquela modalidade em que subimos ao varão e fazemos aquelas acrobacias". "Mas também dou aulas de Exotic Pole, que é mais sensualizado, são coreografias sensuais, em que dançamos à volta do varão e não temos propriamente de subir o varão, mas pode haver uma subida ou outra", acrescenta.

Raquel Henriques assegura, também, que a prática de pole dance é cada vez menos associada à vulgaridade: "Há cada vez mais afluência, há cada vez mais mulheres, como donas de casa, empresárias, mães, de todas as idades… Já não há mais aquela ideia de que o pole dance é algo vulgar, associado a bares de strip… Muito pelo contrário. Daquilo que tenho visto, há uma mudança nas minhas aulas a nível de autoconfiança, há uma maior autoestima… A vida pessoal delas muda muito e isso é muito giro. É quase melhor do que ir a uma terapia ou a um psicólogo. É muito bom! Elas mudam completamente. Tornam-se mulheres mais seguras."

Na opinião da antiga atriz, não há limites etários para fazer pole dance: "O limite é a gente não conseguir, independentemente da idade. Sou um exemplo disso. Tenho 45 e faço pole dance e sei que vou fazer durante muito tempo. Não sinto o peso da idade e elas também não."

"Nós, mulheres, quando queremos… O ser feminino é um ser sedutor, frágil, vaidoso… Então, é engraçado ver que as mulheres, aos 50 anos, conseguem - e sabem - ser bonitas, femininas e sensuais. Acho que isso é uma coisa que, antes, não acontecia. Acho que também a sociedade limitou muito isso e condicionou muito isso: as mulheres, a partir dos 40, já não podem isto ou aquilo… E tenho aprendido com essas alunas mais velhas de que isso não existe. Sei que, quando chegar aos 50, vou-me sentir bem, não vou ter pudor sobre a idade e achar que não posso ser feminina ou bonita ou sensual", garante-nos.

O gosto pela musculação não está esquecido: afinal, Raquel Henriques já foi praticante de culturismo e até ganhou prémios nessa modalidade: "Continuo a fazer exercício físico todos os dias. Para mim, a musculação e o ginásio são sagrados. Além de ajudar a manter o corpo em forma, ajuda muito, também, a nível psicológico… Não estou da mesma forma, como antigamente, em que competia, mas a minha disciplina é a mesma."

Veja, agora, algumas das melhores imagens de Raquel Henriques, nas galerias de fotografias que preparámos para si.

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