Em que circunstâncias se dá o regresso de Miguel Sousa Tavares à TVI?
É, com certeza, em circunstâncias boas para nós e boas para o Miguel. Há talvez dois anos, o Miguel terá dito que tinha chegado a sua altura de parar. Na altura, ouvi isso com atenção e com respeito, mas, ao mesmo tempo, com esperança que não fosse um adeus definitivo e que houvesse uma espécie de janela por onde fosse possível resgatá-lo. E a verdade é que o Miguel continua a escrever todas as semanas. Continua a ser uma pessoa com uma voz muito acutilante sobre os temas da atualidade, sejam os que têm a ver com a nossa vida em Portugal, sejam os que têm a ver com o mundo. Ao mesmo tempo, é uma voz muito respeitada. Nós decidimos desafiá-lo. Quando a CNN abriu, eu tinha-lhe deixado esse desafio e ele tinha ficado de ponderar. Agora, acho que ele mostrou vontade de voltar.
Vai para a TVI e a CNN Portugal?
Num primeiro momento, para o "Jornal Nacional". Vamos ver o que se passa a seguir. Acho que é uma boa notícia, sobretudo para os telespectadores. Porque, quer as pessoas concordem, quer as pessoas discordem do Miguel, ele é uma voz muito respeitada. Ele tem essa grande qualidade: nós não lhe somos indiferentes. Além disso, diz exatamente o que pensa e di-lo de uma forma em que vinca os seus argumentos e as suas razões. E isso é bom.
Além dos comentários, Miguel Sousa Tavares poderá conduzir novamente entrevistas?
Volta sobretudo como comentador. Se me perguntar: 'Nós nunca desafiaremos o Miguel a fazer uma entrevista?' Não, eu acho que isso não se pode dizer sobre uma pessoa que fez tantas e tão marcantes entrevistas ao longo da vida.
E há mais novidades na Informação da TVI...
Há outras novidades, das quais daremos conta nesta e na próxima semana.