Na emissão deste sábado, dia 6, do programa "Conta-me", Diogo Infante, de 53 anos, falou sobre a vida pessoal e profissional.
Numa viagem no tempo, o ator recordou o processo de adoção do filho, Filipe, que tinha oito anos, quando tudo aconteceu.
"Senti necessidade de me exercer como pai. Eu queria ser pai, passar por essa experiência. Talvez por não ter tido [uma relação com] um pai, queria isso", começou por admitir Diogo Infante. Recorde-se que Diogo Infante apenas conheceu o próprio pai já na idade adulta, mantendo, atualmente, uma relação de amizade com o progenitor.
"Foi a melhor decisão que tive na minha vida", sublinhou o ator, sobre a adoção. "Fi-lo em nome individual", acrescentou Diogo Infante, que viria a casar-se, em 2013, com Rui Calapez.
Para o ator, o processo de adoção não é um "mar de rosas". "A primeira fase é de enamoramento e a segunda é a realidade", afirmou.
Apenas depois do período experimental de seis meses, em que a criança ou o adulto podem recuar na intenção da adoção, e após o Tribunal ter decretado que Filipe era, oficialmente, filho de Diogo Infante, é que o jovem começou a tratar o ator por "pai".
"Eu disse-lhe que o mundo inteiro me podia chamar de Diogo, mas só uma pessoa me podia chamar de pai. [...] E, a partir desse dia, ele chama-me de pai", relatou Diogo Infante, visivelmente emocionado.
Veja, agora, na íntegra, a entrevista de Diogo Infante, no programa "Conta-me".