Entrevistas

Beatriz Barosa conta tudo sobre novo desafio na TVI

A SELFIE assistiu às gravações do genérico de "Festa é Festa" e conversou com a atriz Beatriz Barosa sobre a próxima novela da TVI.

O que nos pode contar acerca da sua personagem na novela "Festa é Festa"?
Já gravei alguns dias, em exteriores, e foi bom. A Ana Carolina começou a surgir. Esta personagem é uma jovem, tal como eu, um bocadinho mais jovem, tem 21 anos. É do Porto, tal como eu, também, portanto, o meu sotaque vai começar aqui a emergir ainda mais. Ela é bastante impulsiva, mas tem muita maturidade, o que faz com que consiga seguir em frente, em relação aos problemas que lhe acontecem. É muito despachada e eu defini que ela era do signo leão. [risos] Gosto de fazer isto para as personagens: escolher um signo e trabalhar a partir daí. Então, para mim, ela é do signo leão [risos].

Acredita nos signos do horóscopo?
Acredito, mas é recente. É mais através das personagens que exploro isso. Na minha vida pessoal, não, nem sou muito de perguntar às pessoas de que signo são. Mas, para mim, a Ana Carolina é leão e acho que ela, sem se dar conta, usa muitas expressões do género: "Eu sei" ou "Eu faço"… Pode parecer um bocadinho altiva, mas não é. É senhora de si, tem bom fundo, boa essência e tem um lado romântico, que vai surgir um bocadinho mais à frente na história. Acho que as pessoas vão gostar!

O que podem as pessoas esperar da novela "Festa É Festa"?
Festa! [risos] Podem esperar personagens cómicas, mas que vão ser levadas a sério. Não vai ser o cómico pelo cómico, a graça gratuita, vai ser tudo feito com muita verdade e com muita dedicação. As personagens levam-se muito a sério a elas próprias e acho que isso vai fazer com que as pessoas achem graça à história e, depois, acho que se vão conseguir identificar-se. É uma história muito portuguesa, muito nossa, e muito animada. Vai animar muito toda a gente.

Como se preparou para esta personagem?
Através dos signos, também... [risos]. Tenho falado muito com a minha família, porque são do Porto, portanto, ajudam-me no sotaque. Tenho visto vários vídeos de pessoas do Porto, como alguns influencers daquela região - não que a personagem seja influencer -, porque ajuda ouvir o sotaque. Depois, também, gosto muito de estudar cada cena ao pormenor, faço gráficos dramáticos, gosto mesmo muito de mergulhar, a fundo, no texto, e tem sido um bocadinho por aí.

E como tem sido trabalhar com este elenco?
É um privilégio. Ter a Maria do Céu Guerra como minha bisavó, que é uma das pessoas com quem vou contracenar mais, é um presente que me estão a dar. Tem sido muito bom. Dá para perceber que a equipa vai ser unida. Depois, também, é bom, porque há muitas pessoas da minha idade. Às vezes, tenho trabalhos em que estou, sempre, com pessoas mais velhas - o que, também, adoro, porque aprendo muito -, mas ter pessoas da nossa idade, também, ajuda a criar um ambiente descontraído e divertido.

Como é que a Beatriz viveu este período de confinamento?
No primeiro confinamento, fui, logo, para o Porto e fiquei com a minha família. Estava a fazer a novela "Amar Demais" e uma peça de teatro e, mal as coisas pararam, consegui ir para o Porto e passar lá a maior parte do primeiro confinamento. Depois, quando recomeçaram as gravações, regressei. Cá em Lisbo, moro sozinha, por isso, foi bom não estar, totalmente, sozinha nessa fase. No segundo confinamento, já fui conciliando com trabalho. Obviamente, não podemos ir ao cinema, jantar fora, essas coisas… E isso sente-se, mas o facto de estarmos a trabalhar - ainda para mais, o nosso trabalho requer proximidade e confiança nos colegas -, ajuda muito a superar esta fase. É um privilégio. Esta "Festa é Festa", também, nos vai trazer essa normalidade e a animação, de que temos tantas saudades.

É esse o principal motivo pelo qual não devem perder "Festa é festa"?
Sim! Para refletirem sobre a nossa sociedade, mas com muita animação, com muita leveza. E porque já têm saudades de uma festa, sim! [risos]

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