Quase um ano depois de ter entrado no "Big Brother Famosos", Marta Gil está longe de se arrepender de ter aceitado ser concorrente do reality show da TVI.
"Foi ótimo. Ainda bem que entrei. Só vieram coisas boas depois disso. Eu também relativizo muito aquilo que é o conceito do 'Big Brother'. Há pessoas que vivem isto de uma forma muito afincada e ainda bem que o fazem, porque o programa também precisam delas. Estou a falar do público, no geral. Eu relativizo muito: isto é um programa de televisão. Só isso. Mexe com as emoções e é por isso que, às vezes, se torna complicado. Eu percebo perfeitamente isso", diz a atriz, em declarações exclusivas à SELFIE.
As críticas de que é alvo por ser, desde março, comentadora do "Big Brother" não a intimidam. "Recebo imensas. Num dia, sou a melhor do mundo. No outro, já sou a pior e já não me batem palmas a nada", ri-se, admitindo que isto é algo com o qual foi "aprendendo a lidar".
"O importante é não termos medo de dar a nossa opinião. A partir do momento em que o medo toma conta de nós, torna-se grave. Eu não deixo que o medo tome conta de mim. Continuarei a dizer as coisas da forma que penso. Se calhar, não digo as coisas como se dissesse a um amigo. Tenho de conter-me um bocadinho. Eu não estou lá para magoar ninguém", salienta Marta Gil.
Para a atriz da novela "Festa é Festa", há notórias diferenças entre a pessoa que se deu a conhecer como participante do "Big Brother Famosos" e a pessoa que é enquanto comentadora do formato. "Como concorrente, dizia muito mais aquilo que eu queria e era eu própria. Como comentadora, tenho de perceber que as coisas que digo podem, realmente, ferir outras pessoas. Eu não estou ali para fazer julgamentos em praça pública. O meu papel já é muito ingrato por si só. Não tenho de torná-lo ainda mais ingrato", defendeu.
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