Afinal, o que é que mudou no restaurante Stop TIR após a visita do "Pesadelo Na Cozinha"?

Quem conhece Vilar Formoso sabe que é uma terra de passagem e, sobretudo, no dia a dia dos últimos anos, a maioria são camionistas. E o Stop TIR, como o nome indica, foi criado a pensar neles, primeiro como bar e só depois é que começou a servir refeições.

  • 15 out 2018, 11:15

Tem mais de duas décadas, mas apenas quatro anos nas mãos de Pedro Cunha, ex-camionista de Vilar Formoso.

Clientela sempre houve, umas vezes mais e outras menos, mas qualidade é que não. Por isso, a chamada do Chef Ljubomir.

Após a visita do Pesadelo na Cozinha, o Stop TIR esteve uns dias de férias e aos poucos tem introduzido as mudanças que o Chef propôs.

A sala está renovada, mais clean do que antigamente e também mais organizada. Ou seja, como o Chef a deixou e a comida está de facto melhor, mas a quantidade continua a ser demasiada ainda que se perceba pois tem a ver com o tipo de clientes.

Para começar, ainda o pão com as azeitonas, tal como Ljubomir viu, mas agora com entradas opcionais: por exemplo, e a conselho do Chef, espetadas de corações na brasa ou meia desfeita de bacalhau.

O menu é mais simples, sem exageros e com os grelhados a serem o forte. Carnes variadas, mas a dica do Chef de ter sempre um prato de tacho também foi seguida: rancho à Stop TIR, num dos dias.

O menos continua a ser o empratamento - não há muito cuidado - e o serviço - algo lento e na ocasião, sem mãos a medir e por isso muitas mesas ainda por levantar quando os clientes já tinham saído há muito.

Ainda assim, no geral, a visita do Pesadelo na Cozinha parece ter ajudado a melhorar o Stop TIR e a levar o Pedro e a Sónia para o caminho que queriam. Também fez com que o empregado de mesa - o Pedro - já não lá esteja, o que não é mau como se viu!

Agora basta manter e ter os cuidados que Ljubomir indicou: ter atenção aos fornecedores e olhar aos custos e à qualidade dos produtos que se compram - caixa de carapau amanhado a 28 euros?!

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