Foi na passada quarta-feira, dia 13, que decorreu o segundo dia do julgamento que confronta o ex-casal Amber Heard e Johnny Depp. Recorde-se que ambos os atores trocam acusações de difamação, em tribunal. Por um lado, Johnny Depp garante que a ex-companheira inventa ter sido vítima de violência doméstica e de abusos, enquanto foram casados. Já Amber Heard continua a manter cada uma das acusações, pedindo que Johnny Depp seja julgado por continuar a mentir em relação aos alegados crimes que terá cometido.
Sendo assim, e conforme cita a imprensa internacional, o ator é descrito, pelos advogados de Amber Heard, como um "monstro", quando se excedia no consumo de álcool e de drogas. De acordo com a atriz, era durante esses episódios de raiva que ele a atacava verbalmente, psicologicamente, fisicamente e sexualmente. Aliás, houve, até, a descrição de um insólito abuso sexual, alegadamente, cometido por Johnny Depp.
De acordo com a advogada da atriz, no decorrer de uma viagem à Austrália, em 2015, o ator arrastou Amber Heard pelo chão, deu-lhe um soco e um pontapé e, depois, "penetrou-a com uma garrafa de licor".
Nessa altura, a atriz estava sempre acompanhada pelo seu kit de maquilhagem, com o qual disfarçava os hematomas no rosto. Mas, antes, estes foram registados em fotos que foram descritas como "chocantes", revelando "contusões, lábios rasgados e cabelos arrancados" e que, alegadamente, serão usadas como prova em tribunal.
Para se defender destas acusações, Johnny Depp contou, inclusivamente, com a defesa da irmã da ex-mulher, Christi Dembrowski. A familiar alegou que a irmã sempre teve uma personalidade "conflituosa", que "exagerava" nos problemas de drogas e álcool do marido e que, até, o insultava de "velho gordo".