Depois de meses de batalha em tribunal, Johnny Depp perdeu a disputa com o jornal The Sun, que noticiou que o ator agrediu a ex-mulher, Amber Heard. O tablóide britânico tinha feito manchete com o rótulo de "espancador da mulher", o que levou o ator a processou o jornal.
Agora, a reputação do ator de Hollywood saiu manchada, depois de ter sido provado, em tribunal, que Johnny Depp agrediu a ex-mulher, cerca de 14 vezes, revela o Daily Mail.
Andrew Nicol, juiz do Supremo Tribunal de Londres, considerou que o ator agrediu, repetidamente, a ex-mulher, colocando-a numa posição de temer pela vida, durante o tempestuoso relacionamento de cinco anos.
"Descobri que a grande maioria dos alegados ataques à Sra. Heard pelo Sr. Depp foram comprovados de acordo com o padrão civil", disse o juiz, citado pela Reuters, acrescentando: "O reclamante não obteve sucesso na ação por difamação."
Os advogados de Johnny Depp descreveram a decisão como "perversa e desconcertante" e manifestaram a intenção de recorrer da decisão.
Recorde-se que, ao longo das três semanas de julgamento, no passado mês de julho, Amber Heard disse que Johnny Depp se transformava num alter ego ciumento, "o monstro", depois de consumir drogas e álcool, tendo ameaçado matá-la, em diferentes ocasiões, e tendo chegado a estrangulá-la, esmurrá-la e a dar-lhe cabeçadas.
