É fã do Natal?
Sou muito fã do Natal, mas tenho em casa alguém que ainda é mais fã do Natal [N.R.: refere-se à companheira, Inês Gutierrez]. Para mim, esta quadra já representava muito a partilha, a família, o estar sentado à mesa com boas conversas... Só que nós, na minha família, somos muito poucos. Somos quatro ou cinco, então, era um número muito reduzido de pessoas. Do lado da Inês, são muitos e celebram muito!
Quantos são?
Vinte e tal pessoas. Neste ano, pela primeira vez, vamos juntar a minha família à dela.
Onde?
Em Sintra. E, com a nossa filhota, tem um sabor ainda mais especial, como é óbvio [N.R.: Maria Luísa nasceu no passado dia 14 de abril]. Não sei se ela já vai aperceber-se dos valores, mas pelo menos vai ter a família unida. Espero que isso fique na cabeça dela e que o amor, nestes dias, se propague por muitos anos.
O que se come?
Bacalhau, sendo que eu faço pedidos especiais, porque não gosto do bacalhau cozido. Para mim, tem de ser bacalhau à Brás. Então, há sempre um tachinho pequenino para mim.
E doces?
Ui, isso é de se perder a conta... Mas, na minha mesa de Natal, não pode faltar um tronco de Natal. Depois, é engraçado, porque não quero desmanchá-lo [risos].
Vai para a cozinha?
Não... Muito pouco. Eu sou daqueles que gosta de comer. Tudo corre mal na cozinha comigo. Mas corre mal para os outros, porque eu consigo comer as minhas coisas!
Sendo o primeiro ano com a filha, há aquela preocupação de não se gastar muito dinheiro em presentes?
Sim, sim. Ela ainda nem sequer vai perceber a questão dos presentes. Para ela, vai ser só mais um papel para rasgar. Se calhar, até vai ligar mais ao embrulho do que ao resto.
E alguém vai vestir-se de Pai Natal?
Neste ano, calhou a mim! No ano passado, consegui escapar, mas disseram logo que, no ano seguinte, seria eu.
Vai ser o primeiro ano?
Sim.
Há muitas crianças na família?
Agora, há duas. Ela e uma prima, de dois anos.
Então, este ano, há responsabilidade acrescida no Natal.
E com performance! Vai ser difícil...