Entrevistas

Pedro Crispim apresenta evento especial: "Fiquei muito contente com o convite"

A SELFIE esteve à conversa com Pedro Crispim, sobre um evento muito especial para o comentador do "Big Brother".

Pedro Crispim foi um dos apresentadores do concurso "Face Model of The Year 2023", da Face Models, que se realizou no passado dia 10. Neste ano, a agência de Fátima Lopes e Pedro Alves completa 25 anos de existência e a SELFIE esteve à conversa com o comentador do "Big Brother", da TVI.

Como começou o seu percurso na Face Models?
Tirei o curso de manequim em 1997. Entretanto, concorri a um concurso, que foi vencido pela Sílvia Alberto e por um rapaz que já não trabalha na área. Em 2000, fui para a Face Models e, na altura, já era uma agência muito falada, muito desejada. 25 anos depois, ainda é uma agência muito conhecida, desejada e que se sabe reinventar.

A Fátima Lopes ainda é a mesma daquela altura? 
A Fátima não é a mesma. Mudou, no sentido em que, como todos nós, amadureceu, ganhou experiência. A vida acaba por nos moldar. A irreverência é a mesma, mas sinto-a com outro tipo de maturidade, com outro tipo de sofisticação nas suas coleções e no seu trabalho enquanto designer. Percebe-se, facilmente, o que é Fátima Lopes e o que não é. Teve sempre uma boa estratégia, ela cria a roupa que gosta e que usa. Foi através disso que ela também marcou a diferença. É uma visionária. 

Como foi apresentar o "Face Model of The Year" deste ano?
Na realidade, acho que é um grande erro (risos). Eu sinto as pessoas, o público e o projeto. Mesmo no papel de comentador. Eu sinto a narrativa e acrescento o que acho que devo acrescentar. Foi um bom espetáculo de moda e fiquei muito contente com o convite.

Conte-nos uma história que tenha vivido na Face Models e que guarde com especial carinho.
Tenho algumas. No "Face Model of The Year" de 2010, que foi transmitido na SIC ("À Procura do Sonho"), e eu era mentor, as manequins saíram da agência (que ainda era no Bairro Alto) e tiveram de ir até ao restaurante que a Fátima tinha, na altura, no Chiado. Isto tudo, com sapatos de salto alto. Passar pela calçada toda, pelo trânsito, de salto alto. Foi muito divertido. Ao mesmo tempo, útil, porque senti, ali, a passagem de testemunho, ver as caras novas a emergir no mercado e, nós, veteranos, estávamos ali a ajudá-los. Eles confiavam em nós. Foi muito bonito. Lembro-me, também, de uma miúda, há muitos anos, que tinha o cabelo repleto de piolhos. Como devem imaginar, foi uma situação de bastidores muito animada

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