O comentador do "Big Brother - Desafio Final", da TVI, Pedro Crispim abriu o coração, em conversa com a SELFIE, para falar sobre a amiga de longa data Ana Barbosa, que é uma das concorrentes do referido reality show.
"Acho que ali está a Ana, mas com uma tónica televisiva, com uma teatralidade que faz parte do saber estar em televisão. E ela tem muita consciência daquilo que é fazer televisão e daquilo que está a fazer. Ela está ali como jogadora e criadora de conteúdo. Não deixa as conversas caírem no silêncio, percebe os timings da televisão. Sabe que, do nada, tem de criar tudo. Ela tem esta ferramenta e aloca-a ao seu jogo. Ela potencia as suas características pessoais nestas circunstâncias", começou por dizer o stylist.
"Mas a Ana, pessoalmente, não é somente aquilo. É muito mais do que aquilo que coloca em cima do jogo", ressalvou.
"Cá fora, não falamos destes formatos, de televisão, sequer. A nossa conversa não se limita e condiciona pelo universo televisivo. Por norma, até gosta e apoia determinados concorrentes que não são aqueles com os quais até simpatizo mais dentro do jogo. Há que respeitar. Não tento mudar a visão dela e vice-versa. Aliás, não costumamos ter a mesma opinião e acho que isso é bom na amizade. Tudo é para acrescentar, os amigos são para somar. Caso contrário, seríamos só um e não dois", afiançou Pedro Crispim.
Ana Barbosa está em perigo de ser expulsa na gala da próxima terça-feira, dia 20. "Acho que ainda vai permanecer mais algum tempo, apesar de ser das mais recentes. Dos que estão nomeados, ela é das mais fortes. Acredito que não será a que vai sair", considerou o comentador do "Big Brother - Desafio Final".
Por fim, o "rei da bobage", alcunha que ganhou quando comentou o "Big Brother 2020", fez uma revelação caricata sobre a amiga.
"Vou contar um segredo: se ela fosse assim todos os dias e todas as horas, nem ela seria minha amiga [risos]. A minha forma de estar, no dia-a-dia, longe das câmaras, é totalmente o oposto e a Ana é muito mais do que aquilo que as pessoas vêem. E é essa Ana de quem gosto há tantos anos. Eu, se estivesse dentro da casa, provavelmente também não teria paciência para aturar este volume, dramatismo e intensidade. Ela é um turbilhão. Mas cá fora, não se resume a este lado", confidenciou.
"Tenho muito carinho pela Ana, respeito muito o seu percurso e tenho muito orgulho na mulher que é. O sangue quente, o facto de ter necessidade de falar, de dizer, de se expressar e de partilhar. Tem muita generosidade dentro dela. Acho que muitas das vezes não é compreendida, porque as pessoas não estão habituadas a esta clareza, tanto para o bom, como para o mau. As pessoas estão habituadas a molduras e máscaras. E ela é tudo menos isso! Em termos televisivos, faz o drama. Mas ela, em momento algum, deixa de se comprometer com a sua verdade. Aquela é sempre a verdade dela", rematou.