Entrevistas

Pedro Crispim faz esclarecimento sobre o "Big Brother": "Não condiciona o meu comentário"

A SELFIE esteve à conversa, em exclusivo, com o comentador do "Big Brother - Desafio Final", da TVI, Pedro Crispim.

Pedro Crispim e Ana Barbosa, comentador e concorrente do "Big Brother - Desafio Final", respetivamente, são amigos de longa data. Mas isso não condiciona os comentários do stylist. A garantia foi-nos dada pelo "rei da bobage", alcunha que ganhou quando comentou o "Big Brother 2020", da TVI.

"É sempre desafiante comentar qualquer reality. Continua a ser como da primeira vez. Sinto-me muito estimulado, gosto mesmo do que faço. Baseado nestes alicerces, tento e esforço-me para ser o mais neutro possível. Tento deixar à porta do estúdio qualquer simpatia, antipatia ou, inclusivamente, qualquer tipo de relação que exista de proximidade, ou não, com qualquer jogador que esteja nesta realidade. Posto isto, o que eles fazem ou são cá fora é-me indiferente, no que ao meu trabalho diz respeito", começou por dizer.

"Eles escolheram entrar e, para mim, comprometem-se com esse papel de jogadores. Sejam o que forem. Estão todos no mesmo nível e merecem todos o meu tempo e foco, a partir do momento em que lá estão. A Ana não é diferente. Lá dentro, o que me preocupa é o meu papel, o meu trabalho. Existe um compromisso que vai além das relações", assegurou o comentador.

"Agora, é certo que sou amigo da Ana Barbosa. Conheço-a desde que tenho 17 anos, mas o gostar de uma pessoa cá fora, o facto de fazer parte da vida um do outro cá fora, não mexe minimamente, não altera e não condiciona o meu comentário, nem a minha perspectiva do seu jogo. E nem quer dizer que eu goste ou não do seu jogo. 'Zerei'. Quando entram estão todos a zeros para mim, no mesmo nível, porque é toda uma nova narrativa", continuou.

"Estou e continuo muito confortável. Gosto muito da Ana e dou-me muito bem com ela cá fora, mas ela assumiu um compromisso, escolheu aceitar este desafio, e eu respeito. É legítimo, mas não deixo de dar a minha opinião em relação àquilo que acontece lá dentro. Cá fora é a nossa história, lá dentro, é a história dela", frisou.

"E aproveito para fazer um parênteses: as pessoas falam muito, de forma geral, nas redes sociais, de imparcialidade, mas ninguém é imparcial ao dar a sua opinião. Quando a damos é nossa, não é de mais ninguém. Não existe um guião, uma equação matemática. Aqui depende um bocadinho de cada comentador e da sua perspectiva. Não é comparável, mas nunca será imparcial. Quando se fala em imparcialidade, em relação a opinião de alguém, é algo que não existe. É sempre uma visão individual daquela pessoa. Será isto num reality, num concurso de culinária, ou num comentário político ou desportivo", rematou Pedro Crispim.

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