SIC

Filho de Maria João Abreu faz emotivo desabafo sobre a morte da mãe: "Não era bom estar vivo"

Miguel Raposo abriu o coração, em conversa com Júlia Pinheiro, sobre a morte da mãe, a atriz Maria João Abreu.

Na passada terça-feira, dia 26, Miguel Raposo, o filho mais velho de José Raposo e Maria João Abreu, esteve à conversa com Júlia Pinheiro, na SIC, precisamente sobre a morte da mãe, que aconteceu a 13 de maio de 2021, na sequência da rutura de um aneurisma cerebral.

"Era uma pessoa que me dava muita felicidade em saber que estava lá para me ver. Havia uma reação que era muito dela e as pessoas sabiam que estava na plateia", começou por recordar, frisando que a presença da mãe era facilmente notada num espetáculo, devido à respetiva característica "gargalhada".

Recentemente, Miguel Raposo e o irmão, Ricardo, estrearam uma nova peça. Nestes momentos, o entrevistado de Júlia Pinheiro admite que pensa, ainda mais, na mãe. "Lembrar-me dela, do seu carinho, é uma coisa que me ajuda muito".

De seguida, o ator falou sobre o difícil processo de luto que enfrentou e que, apenas, conseguiu superar apenas graças à terapia.

"O período de luto é muito complicado de se fazer, sobretudo quando se está a trabalhar tanto como eu estava, que foi uma coisa que não soube gerir. Refugiei-me muito no meu trabalho também", disse.

"Estive, certamente, em perigo, não tive tempo para perceber que estava em perigo e, de repente, estava a entrar numa fase de grande tristeza. Fiz terapia e foi mesmo o que me salvou. Claro que me salvou também o carinho e o amor de tanta gente, da família e dos amigos, mas, às vezes, a ajuda de um profissional é indispensável. A saúde mental merece o acompanhamento médico que qualquer tipo de maleita física também merece. Só chorava à noite, não era bom estar vivo, não havia prazer em se estar vivo", recordou, garantindo, porém, que hoje está bem.

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