- Como está a ser fazer a comédia familiar Ding Dong?
Estou a adorar fazer uma personagem principal, a peça é mesmo muito divertida, mas, se estou aqui, é pelo azar que o João Didelet teve. Está a recuperar bem e vai voltar para o papel que é dele.
- O teatro é uma grande paixão, a par da televisão?
Sim, desde miúdo. Não sei se gosto mais de um ou do outro..
- A comédia é o registo de que mais gosta?
Sim, onde me sinto mais à vontade. Embora já tenha feito papéis mais sérios..
- Traição, vingança e alguma confusão à mistura são os ingredientes principais. Por que é que as pessoas não podem perder?
Não podem perder, porque é uma comédia muito bem escrita, com reviravoltas inusitadas e muito divertida, e com um elenco fantástico.
- O que podemos retirar desta comédia?
Que no meio do azar, ainda se consegue ter alguma sorte...
- Como tem sido trabalhar com este elenco?
Muito bom, são todos talentosos e com muita graça.
- Qual o projeto de que tem mais saudades?
Não é bem saudades, é um carinho e orgulho de ter estado envolvido. São todos, mesmo.
- Quem são os seus maiores críticos?
A minha família, os meus amigos que me conhecem bem.
- Quem é que nunca falta na plateia?
A minha mulher, Sofia, se arranjarmos quem fique com as crianças [risos].
- O António é casado com Sofia Aragão Leite, desde 2009, com quem tem três filhos, dois deles gémeos. Qual o mais parecido com o pai?
O Duarte tem seis anos e meio e toca bateria por me ter visto a tocar, também faz muita palhaçada e é sensível, como eu. A Catarina é branquinha e tem o gosto pelo desenho e por dançar, como eu. Mas a nível de seguir nas vozes e na comicidade, acho que o Francisco está no bom caminho, mesmo só com 5 anos.
- Como é o António como pai?
Sempre a aprender, a tentar passar os valores que recebi dos meus pais e a fazer com que estes miúdos cresçam felizes.