Numa entrevista emotiva, Carlos Moedas desvendou um lado mais desconhecido, para além da área política. Inclusivamente, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa recordou como era o Natal da respetiva infância.
"O meu pai não gostava muito do Natal. Era militante comunista. [...] E a minha irmã mais velha era o espírito de Natal lá de casa", começou por afirmar.
Nesta "viagem no tempo", Carlos Moedas ainda descreveu a decoração "simples" da casa: "Tínhamos um presépio antigo e decorávamos a árvore com umas bolas... Era tudo muito simples."
Sobre a figura do pai, o político sublinhou que o familiar trazia a parte "mais realista" do Natal: "O meu pai levava-nos a pensar sempre nas pessoas que viviam pior do que nós. Ele trazia a parte mais realista. Ele era uma pessoa que refletia muito sobre os outros, sobre a vida."
"Ele, um dia, escreveu-me uma carta muito interessante sobre o Natal, porque, num dos natais, tinha-lhe dito que ele parecia amuado e que a minha irmã é que tomava conta de tudo... Então, ele decidiu escrever um artigo - já que ele escrevia para o Diário do Alentejo. Eu tinha uns 12 anos. E ele escreveu-me uma carta tão bonita", assinalou, ainda, Carlos Moedas, antes de ler, na íntegra, o artigo que é uma reflexão sobre os principais problemas que, após tantos anos, continuam a afetar a sociedade, como as desigualdades e a guerra.
Veja, agora, na íntegra, a entrevista concedida por Carlos Moedas ao programa "Conta-me".