Depois de seis projetos realizados no Brasil ao longo dos últimos quatro anos, tanto no cinema, como na ficção, Pedro Carvalho voltou a cruzar o oceano Atlântico para abraçar mais um grandioso desafio. Trata-se da nova novela das 19 horas da Globo, chamada "Fuzuê", da autoria de Gustavo Reis.
A SELFIE esteve à conversa, em exclusivo, com o ator, de 37 anos, sobre a trama.
O que nos pode contar sobre a sua nova personagem?
Chama-se Rui e é um dos vilões da trama. É um dos grandes papéis da novela. O Rui é agente de modelos, sedutor, galante e manipulador. Um golpista profissional! A certa altura da história, fará par romântico com a antagonista Marina Ruy Barbosa.
As gravações já começaram?
Não, mas começam ainda neste mês de maio. Já estamos em ensaios, preparação do elenco e testes de imagens há várias semanas. O elenco conta com nomes como Edson Celulari, Lília Cabral, Marina Ruy Barbosa, Nicolas Prates, Ary Fontoura, Juliano Cazarré, entre outros.
E quando se estreia a novela no Brasil? Será, depois, exibida em Portugal?
Estreia-se, no Brasil, em finais de julho. Depois, será, também, exibida em Portugal.
Como se sente por abraçar este desafio?
Estou muito feliz e realizado por estar neste projeto. É mais uma aposta da Globo em mim e, desta vez, com um peso ainda maior, por se tratar de um dos vilões da trama. De projeto para projeto, a Globo tem-me dado desafios e personagens mais complexos e aliciantes, e isso é o resultado da relação que temos vindo a criar, de confiança e aposta no meu trabalho, ao longo dos anos. Para mim, como ator é cada vez mais fundamental sair da minha zona de conforto e poder interpretar personagens que me desafiem. Já para não falar que o elenco é incrível, com nomes bem sonantes da representação brasileira, como Lília Cabral, Edson Celulari, Marina Ruy Barbosa, Ary Fontoura, entre tantos outros, com quem tenho tido o privilégio de trocar vivências em cena e fora dela, e com quem tenho tido a oportunidade de aprender, enquanto ator.
Voltar a contracenar com nomes como Ary Fontoura é algo que o deixa, ainda, mais feliz...
Sem dúvida! É um privilégio. Gosto muito dele!
Depois de tantos projetos de sucesso, em Portugal e no Brasil, algum dia sonhou atingir este patamar?
Acho que tudo foi acontecendo muito naturalmente. Quando completei 30 anos, decidi que gostaria de começar a escolher mais os trabalhos que faço. A parceria com a Globo tem-me possibilitado isso e, por isso, cada personagem que tenho feito é sempre fruto de muita dedicação, entrega e paixão. O mesmo nos filmes que tenho feito no Brasil. Sempre tive os pés muito bem assentes no chão e o sentido de responsabilidade só aumenta. Mas continuo a ser um sonhador e a sentir cada projeto como se fosse o primeiro. Sou um eterno aprendiz.
O que lhe falta fazer?
Tudo! Como disse, continuo a ser um sonhador e a sentir cada projeto como se fosse o primeiro.