O que a fez iniciar neste percurso espiritual e de cura emocional?
Creio que todos nós chegamos a uma fase da nossa vida em que queremos ser a nossa melhor versão e, para isso acontecer, é preciso ir mais dentro. Desapegar de uma série de condicionantes limitantes e pô-las em perspectiva, escavar competências adormecidas, escolher ser a totalidade do que somos e não apenas uma parte, soltar juízos de valor, internos e externos, e ser a pura expressão do nosso potencial único. Foi isto a que me propus quando iniciei o meu percurso espiritual. Reconhecer e manifestar a minha melhor versão. O resultado dessa jornada pessoal e do meu trabalho na esfera profissional como mentora na DAO.QI é o meu livro 'Despertar Interior', que funciona como um guia, precisamente para orientar quem sinta a necessita de iniciar um processo de transformação pessoal, rumo à sua melhor versão.
Aconteceu algo que a fez procurar outra ajuda?
Não.
Que expectativas tem em relação ao livro?
Escrevi este livro com o coração e a alma e quando assim é não se criam expectativas. A expectativa está no futuro e eu sou do agora. Escolhi partilhar o fruto do meu trabalho e da minha dedicação, honesta e verdadeira, como uma missão, por isso o 'Despertar Interior' seguirá o caminho que tiver que seguir.
Sente que ainda existe muito preconceito em relação a este tipo de temáticas?
De todo. Aliás, há cada vez mais procura por temas ligados a uma abordagem holística da vida. Prova disso é a DAO.QI, o meu projeto de autoconhecimento, autodesenvolvimento e transformação pessoal, onde orientamos o cliente através de uma equipa multidisciplinar. Temos vários clientes, nomeadamente da área da saúde. Negar que somos seres estanques e limitados é uma crença coletiva. No nosso ser mais íntimo, sabemos, genuinamente, que somos amplos e diversos.
Já pensa no próximo livro?
Sim e já tenho duas ideias em mente.
Em termos televisivos, que novidades nos pode contar?
Mantenho-me a apresentar o 'Aqui Portugal' e restantes emissões especiais, na RTP1, o que me permite conciliar, perfeitamente, com o meu trabalho como empresária.
Que tipo de programa gostaria de apresentar?
Em televisão, já fiz todo o tipo de conteúdos. Desde daytime, horário nobre, galas, magazines, entrevistas intimistas, concursos, etc. Têm sido anos, uns 15, muito diversificados e ricos. Neste momento, apraz-me muito apresentar programas com conteúdos culturais.
Como concilia a sua agenda, entre a família, trabalho e a escrita?
Com muita disciplina, foco e consistência. Priorizo tarefas, estabeleço objectivos diários e sou muito rigorosa na forma como invisto o meu tempo.
Veja, agora, as fotografias do novo livro de Joana Teles, na galeria de imagens que preparámos para si!