Ricardo Araújo Pereira, Joana Marques - com o marido, Daniel Leitão - e Maria Rueff foram recebidos na passada sexta-feira, dia 14, pelo Papa Francisco, no Vaticano, um momento único ao qual Marco Horácio não se mostrou indiferente, tal como contou, em conversa com a imprensa, no segundo dia do Rock in Rio Lisboa 2024.
"Por acaso, não sei por que motivo não fui convidado. Se calhar, para o Papa, ainda não faço parte da categoria dos humoristas", começou por brincar, entre risos, Marco Horácio, que, entretanto, acrescentou: "Acho que fez todo o sentido o Ricardo [Araújo Pereira], a [Maria] Rueff e a Joana [Marques] terem sido os escolhidos. Mas achei muita graça às palavras do Papa, quando disse que o humor é, de facto, necessário e que também se pode brincar com Deus. E para que os crentes percebam que o humor não é feito para ofender ou chatear, é uma forma de arte que as pessoas podem gostar ou não. E que não pode ser condicionado ou amarrado."
"Durante a ditadura, o humor teve um papel muito importante. Hoje em dia, vivemos uma ditadura mais disfarçada, mais perigosa e o humor faz falta para apontar o dedo e com muita coragem. Respeitem o humor. Deve-se começar a respeitar o humor. E se o próprio Papa tem esta noção, não só como Papa, mas como um homem de 87 anos, se ele tem esta capacidade de inclusão, façam isso também, tenham um espírito aberto", completou.