Na edição da passada sexta-feira, dia 22, do programa "Goucha", Gonçalo Graciano começou por recordar como reagiu ao falecimento do pai, Nuno Graciano, no passado mês de dezembro.
"Sou o irmão mais velho, sinto que tenho de dar o exemplo", assinalou Gonçalo Graciano, que explicou que tentou não entrar em desespero, mas confessou que houve "sempre um sentimento de raiva que durou duas semanas". Entretanto, surgiu a aceitação: "Comecei a perceber que isto vai acontecer a todos nós. Temos de saber lidar."
"Não é normal perder o pai com 25 anos. Mas há injustiças muito piores do que estas. Injustiça também por ele. Sentia que ele ia conseguir voltar a ganhar ânimo a nível profissional", garantiu, ainda, Gonçalo Graciano.
Embora seja um momento de dor, o filho do comunicador tem conseguido enfrentar o luto sem ajuda: "Disse que não queria. Estou por mim a fazer o luto. Acho que a ajuda que necessito é dos meus amigos, da minha família e amigos do meu pai."
"Entre os quatro filhos do Nuno Graciano, fala-se muitas vezes do pai?", quis saber Manuel Luís Goucha. "Fala-se sempre do pai. Eu e a Matilde [filha do apresentador] vamos, todos os domingos, vê-lo ao cemitério. Isto é religioso", afirmou, acrescentando: "Porque era o que eu fazia sempre quando ele estava vivo. Conto-lhe a minha vida. Acho que estamos vivos até as pessoas se lembrarem de nós."
Veja, agora, na íntegra, a entrevista concedida por Gonçalo Graciano ao programa "Goucha".