Entrevistas

Mariana Martinho afirma: "Estava a seguir um caminho que não era o meu"

Em declarações exclusivas à SELFIE, a ex-"moranguita" Mariana Martinho falou sobre uma importante novidade.

Recentemente, Mariana Martinho lançou o primeiro livro, Uma Viagem para a Vida - O que eu gostaria que me tivessem dito antes de ser adulta. Em exclusivo à SELFIE, a ex-"moranguita" contou-nos como surgiu a ideia de escrever esta obra.

"Fui percebendo que não era a única que sentia que estava a seguir um caminho que não era o meu. E, ao perceber que não estava sozinha, senti que podia partilhar a minha história e, com isso, encorajar outros a arriscar", começou por referir.

Mariana Martinho assumiu que nunca pensou em lançar um livro: "Foi um processo muito fluído. Neste caso, o livro surgiu, porque comecei a escrever sobre mim para me entender melhor e apercebi-me, enquanto escrevia, que a minha história é representativa de uma geração que cresceu a pensar que sucesso é crescer profissionalmente e não pessoalmente."

Na opinião da jovem, de 34 anos, esta "viagem para a vida é a viagem mais incrível, longa e desafiante da nossa vida, a viagem interior". "Temos muito mais do que pensamos cá dentro e esse caminho e descoberta são das sensações mais gratificantes que podemos ter", assegurou.

Mariana Martinho não hesita em afirmar que o autoconhecimento foi determinante na respetiva vida:  "Fez com que começasse a ser a condutora da minha vida. Se não nos conhecermos, vamos deixar-nos guiar e aceitar o que nos impõem. Uma vez que te vais conhecendo melhor, as tuas decisões passam a ser de uma consciência elevada e levam-te para cada vez mais perto da tua essência. É fundamental ouvirmo-nos."

"A viagem de autoconhecimento é silenciosa e demorada. Silêncio e tempo são dois bens cada vez mais escassos hoje em dia. Vivemos com muito ruído, rodeados de muita informação e a disponibilidade mental para ouvirmos o nosso 'eu' é muito reduzida", assinalou, ainda, Mariana Martinho.

Nestas declarações à SELFIE, a ex-"moranguita" revelou que a irmã gémea, Margarida, foi a primeira pessoa a quem deu o livro a ler. "Ela gostou muito da leitura fluída e deu-me força para continuar a escrever", recordou.

Aliás, de acordo com Mariana Martinho, o feedback recebido, até agora, "tem sido fantástico": "É um livro com uma leitura fluída e lê-se relativamente rápido, o que permite que o leitor absorva a mensagem de forma simples. É um livro que faz o leitor pensar e um convite para uma viagem interior. As pessoas sentem-se apoiadas por perceberem que não estão sozinhas e, quando percebemos que o sentimento é generalizado, parece que há uma sensação de alívio que nos permite pensar de forma mais racional e atenta."

De resto, para Mariana Martinho, a irmã tem sempre um papel relevante na respetiva vida: "A minha irmã apoia-me sempre muito no que eu faço e esta viagem sem ela não seria igual. No entanto, nos últimos anos, tem sido uma viagem mais solitária no sentido em que mergulhei mais em mim e coloquei-me em primeiro lugar, o que me trouxe muitas coisas boas e inclusive fez com que a nossa relação hoje seja melhor."

Veja, agora, algumas das melhores imagens de Mariana Martinho, na galeria de fotografias que preparámos para si.

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