Entrevistas

Indignado, João Espírito Santo acusa: "Estão a fazer-nos mal. Sinto uma desilusão enorme"

João Espírito Santo conversou com a SELFIE acerca de uma situação que o está a afetar profissionalmente.

João Espírito Santo recorreu ao Instagram para deixar um aviso importante aos respetivos seguidores, acerca da utilização indevida da imagem do médico dentista.

Agora, em entrevista à SELFIE, o médico dentista explica: "Fui alertado por pacientes de que estavam a utilizar a minha imagem para vender medicamentos e tratamento milagrosos. É tudo falso!".

"Nunca estive associado a nenhuma farmacêutica, muito menos a tratamentos milagrosos ou à venda de qualquer tipo de fármaco", reitera o médico dentista, alertando para que "não se deixe enganar pelas pseudo-publicidades que veem nas redes sociais, como também a produtos que vêm associados a pessoas com exposição social".

O médico dentista garante, ainda, que não é a primeira vez que esta situação acontece: "Denunciei na altura à rede social em questão, que foi o Facebook, mas não teve resposta célere, nem eficaz. Foi necessário recorrer por outras vias para ver eliminado esse conteúdo, mas, que eu saiba, não houve qualquer responsabilidade alocada às pessoas que criaram estes danos à minha imagem e à comunicação falsa."

"É um sentimento de impotência e de frustração, porque estão a fazer-nos mal pessoas que não têm cara e pessoas que são enganadas sem que eu tenha rigorosamente qualquer responsabilidade em relação a isso. Neste momento, sinto uma desilusão enorme com todo este processo", lamenta o médico dentista, acrescentando: "As pessoas por mais que denunciem, não se consegue impedir as visualizações... há publicações com mais de 24 mil visualizações."

"Já foi ativada uma queixa nas vias judiciais, mas demora o seu tempo", garante o proprietário da clínica Medical Art Center, explicando: "É muito difícil, muitas vezes, apanhar os reais responsáveis."

João Espírito Santo lamenta que a legislação ainda seja "parca", pois considera que esta não está adaptada à tecnologia, nem à dimensão dos meios das redes sociais com o nível de difusão que têm: "Devia haver canais de acesso para as autoridades e os elementos lesados os pudessem denunciar e eliminar."

No final, o médico dentista acrescenta: "As pessoas têm idoneidade e uma imagem a preservar, mas, quando temos família, devemos também preservar a família de brincadeiras de mau gosto e, acima de tudo, de negócios ilícitos."

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