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Publicação de Joana Amaral Dias sobre Miss Portugal transgénero gera polémica: saiba tudo!

Marina Machete entrou para a história como a primeira mulher transgénero a ganhar o título de Miss Portugal.

Joana Amaral Dias recorreu às redes sociais para partilhar um excerto do artigo que assinou, esta semana, no Diário de Notícias. Marina Machete, que entrou para a história como a primeira mulher transgénero a ganhar o título de Miss Portugal, foi o tema do referido texto da psicóloga. Porém, a opinião da, também, comentadora criminal do "Dois às 10", da TVI, tem dado muito que falar.

"Um homem ganhou o concurso de Miss Portugal. Um homem disfarçado de mulher, ou mascarado, ou operado. Mas um homem. Alguém que nasceu com os cromossomas XY e que, por mais estética que aplique, por mais cirurgias a que se submeta, morrerá XY. O que também é extraordinário e perigoso nesta eleição de Miss é que os transgénero que fizeram a ablação do pénis são uma ínfima percentagem da população (0,2% ou 0,3%) e já vencem imensos concursos de beleza no ocidente. Puxa! Os homens são mesmo bons! São campeões! Melhores do que as mulheres em tudo, no desporto, na beleza, em todas as áreas, incluindo na área de ser mulher! Fantástico", começou por escrever.

Um homem decide parecer mulher e, pouco depois, já aparenta ser uma mulher mais magnética, deslumbrante e perfeita do que qualquer mulher XX, que nasceu mulher, tem experiência como mulher toda a sua vida. Os homens conseguem ser melhores mulheres do que as próprias mulheres. São mesmo vencedores! Palmas. Mas será só na beleza? Claro que não. No desporto tiram o pénis, e já está! Ei-los a derrotar implacavelmente as mulheres na natação, no ciclismo, nos pesos. Espetacular. Aguardem para breve novos recordes olímpicos femininos portugueses. Qual Patrícia Mamona, qual Telma Monteiro, qual Vanessa Fernandes, qual quê. Fernanda Ribeiro? Rosa Mota? Já foste. Não tarda nada e as mulheres acabarão acantonadas nos becos sem saída das nossas sociedades, emparedadas, reduzidas a restos porque os homens usurparam o seu lugar", continuou.

"Ficarão remetidas ao papel de prenhas e parideiras. Barrigas de aluguer de borla. Nem para relações sexuais servirão. E isto enquanto não chegam os úteros artificiais, claro. Depois, nem isso. Serão apagadas, silenciadas, enfiadas em alguma cozinha, porão ou cave. E não venham com tentativas de silenciamento e exclusão, insultando quem isto denuncia de homofóbico, transfóbico, intolerante, anacrónico. Se a invasão dos homens nas esferas das mulheres e se o esbulho dos nossos talentos, méritos ou dons não é machismo, patriarcado, opressão, então o que será?", rematou Joana Amaral Dias.

"Alguém me devolva a paz de antes de ler esta barbaridade!"; "Chocada com o que li aqui, não consigo concordar com nada"; "Li a primeira frase e já desisti! Sem noção mesmo!"; "Sinto que perdi anos de vida ao ler este post" e "Não me choca que ainda exista quem tenha esta mentalidade!" são, apenas, alguns dos comentários visíveis.

No entanto, há quem também defenda a psicóloga. "Tens toda a razão Joana, isto é o descalabro total, que tristeza"; "Alguém que diz o que a maioria silenciosa pensa, mas que não pode dizer pela ditadura destas novas ideologias... Joana, alguém do seu meio ter a coragem de dizer o que pensa é de louvar" e "Concordo e subscrevo totalmente! Tantos anos a sofrer e a lutar pelos nossos direitos, para depois ser reduzida a insignificância! É este o papel da mulher" servem de exemplo de reações positivas.

Veja, agora, a publicação de Joana Amaral Dias.

 

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