Big Brother

Arrependida? Jacques Costa quebra o silêncio após ser expulsa do "Big Brother"

A última gala do "Big Brother", da TVI, terminou com a surpreendente expulsão de Jacques Costa.

Por esta ninguém esperava. Depois de Ilona Matviychuk ter sido expulsa pelo público, na última gala do "Big Brother", da TVI, ainda houve espaço para outra expulsão. Jacques Costa não quis nomear e acabou por ser eliminada do reality show.

Na manhã desta segunda-feira, a primeira pessoa não-binária a participar no jogo da vida real esteve à conversa com Cláudio Ramos e Cristina Ferreira no programa "Dois às 10".

"Achei que queria mesmo manter os meus valores acima disso [da noção das consequências de violar as regras do jogo]. As regras da humanidade estão acima de qualquer jogo", começou por dizer.

A apresentadora quis saber se a, agora, ex-concorrente está arrependida. "Se fosse agora, nomeava?", perguntou-lhe Cristina Ferreira.

"Não nomeava. No momento, deixou-me tranquila de espírito. Gostaria de ficar muito mais tempo. Diverti-me e aprendi muito. Obrigada, Big", respondeu Jacques Costa.

Os anfitriões do matutino da estação de Queluz de Baixo quiseram, ainda, saber se a jovem pretendeu marcar uma posição, ao não querer nomear. "Não foi querer marcar uma posição. Senti que era justo naquele momento. Estava superconfortável com o facto de nomear, porque faz parte do jogo. Aquela pessoa, a Catarina Miranda, claramente queria protagonismo e, de alguma forma, estava a manipular o público, porque quando as câmaras desligavam, tratava mal as pessoas que estavam na casa. Tentou tirar o protagonismo da VT do Gabi [Gabriel Sousa]. Foi esse momento que me tocou particularmente. Aquela história, como podem imaginar, foi tocante para mim", explicou.

"Incomodou-me muito. Saí de lá a dizer: 'Isto não é possível'. O que me fez agir assim foi ver um momento superemotivo de uma pessoa que eu gostava e me era querida e pensar: 'Não, isto não é real'", acrescentou Jacques Costa.

Por fim, a concorrente falou sobre o jogo de Catarina Miranda. "O jogo dela é, realmente, muito óbvio. Porque recorre, como não tem limites, a todas as histórias reais das pessoas e [aproveita-se] do impacto que isso pode ter na vida das pessoas. Não tem problemas em recorrer a isso para jogar", frisou.

"Sempre que argumentávamos, ela calava-se e não conseguia dar resposta. A resposta era sempre muito óbvia e ofensiva, algumas vezes. Aquilo que fazemos no jogo também diz muito de nós enquanto pessoas na vida real", rematou.

Veja, agora, o vídeo.

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