Na passada segunda-feira, dia 31, Cláudia Jacques submeteu-se a uma cirurgia estética, na Clínica Milénio, em Lisboa, e a SELFIE esteve à conversa com a relações-públicas.
É a primeira vez que se submete a uma cirurgia estética?
Não! Acho que devemos falar destas coisas abertamente e acho piada a algumas pessoas que dizem que nunca fizeram nada. Eu penso: "Não é possível". Há casos em que, de facto, sim, porque têm uma genética maravilhosa e têm essa sorte. Mas considero que seja pertinente falar sobre este assunto com abertura, porque pode ser inspirador para outras mulheres, para aceitarem isto com alguma naturalidade. Todos nós vamos envelhecendo, ninguém pode escapar a isso. Se pudermos envelhecer melhor, mais lentamente e gostarmos mais da imagem que temos, acho que é prazeroso.
A que tipo de procedimentos já se submeteu?
Sou mais apologista de tirar o excesso do que de meter coisas. Meter coisas, às vezes, deforma a nossa aparência. Já tirar bocadinhos de pele não desfigura.
Recorre sempre à Clínica Milénio?
Maioritariamente, sim. Tenho feito muitas aqui, com o Dr. Ângelo [Rebelo]. Depois cria-se uma confiança, um elo. Se as coisas correm bem uma vez, correm bem uma segunda vez, não vou sair daqui. Se já me correu bem, não vou experimentar em mais lado algum. Claro que há sempre aquele nervoso miudinho, uma pessoa fica sempre ansiosa, mas sei que estou entregue a uma boa equipa. É o Dr. Ângelo e não só. Toda a equipa é excelente.
O que a aflige mais?
Quando temos de colocar o cateter e a parte da anestesia. Normalmente, são cirurgias com anestesia local e com sedação. Quando se começa a ver tudo ao longe, a ficar tonta... é algo de que não gosto particularmente. Mas sei que há pessoas que gostam da sensação. Sinceramente, é algo que me aborrece. Mas tento pensar no benefício que vou ter, por ser algo que quero muito.
Queria muito submeter-se a esta cirurgia?
Sim, mas as pessoas diziam-me que eu não precisava. No entanto, eu prefiro fazer já, antes que se torne num processo mais complicado. São pequenos toques, que fazem a diferença. Gosto sempre de ir fazendo pequenas coisas, até porque as pequenas cirurgias têm uma maior probabilidade de correrem bem. Com o passar da idade, a nossa pele vai ficando mais danificada. Vou fazendo o que puder, agora, porque este embate de entrar nos "50 e" não é, de facto, uma coisa prazerosa [risos]. Só não envelhece quem morre jovem. Não gosto de chegar ao ponto em que já está tudo estragado e depois ter de se fazer uma cirurgia mais complexa.
Cada imagem, marca uma época.
Sem dúvida! E, olhando para mim, agora, se calhar, gosto mais da pessoa que sou hoje do que a que era há uns anos. Acho que melhorei numa série de coisas. Mas também porque faço por isso. E não falo só em cirurgias, porque acho que não há nenhum tratamento ou creme milagrosos. Tenho cuidados com a alimentação, faço exercício físico... Há um conjunto de coisas. Quando se tem cuidado com tudo, temos de ter cuidado com esta parte também. A pele vai ficando mais flácida, porque vamos perdendo a produção de colagénio.
Como correu esta cirurgia?
Correu bem mas, desta vez, demorei muito a sair do recobro e tenho estado muito enjoada. Não consigo comer nem beber água. Mas faz parte. Ainda volto hoje [terça-feira, dia 1] para o Porto, depois de ir à Clínica Milénio.
Há muitos homens a recorrer a cirurgias estéticas. Qual é a sua opinião?
Eu acho ótimo! Primeiro, denota que temos autoestima, que gostamos de nós. Pessoas que se abandonam, que se deixam ir, não é bom. Felicidade é muita coisa na nossa vida, mas é, também, gostarmos de nós. Quero continuar a gostar de mim e da imagem que tenho.
Já pensa na próxima cirurgia estética?
Neste momento, não. Mas tenho noção de que estas cirurgias não são eternas. Se calhar, daqui a dez anos, vou precisar de um novo toquezinho.
Brevemente, a SELFIE vai contar-lhe todos os detalhes da cirurgia estética a que Cláudia Jacques se submeteu. Fique atento!