Rosa Bela integra o elenco da peça "Trair e Coçar é só Começar", que estará em cena no Auditório dos Oceanos - no Casino Lisboa - a partir de 5 de outubro. Em declarações exclusivas à SELFIE, a atriz falou sobre a preparação para este novo trabalho e a parceria com Carlos Areia, que também faz parte do elenco da comédia.
Como têm corrido os ensaios da peça? Há algum nervosismo?
Ainda não começámos, arrancam dia 25 de setembro. Claro que existe nervosismo e ansiedade, pelo texto incrível do Marcos Caruso, pelo elenco que é e para apresentar um bom trabalho da minha parte. Acho que faz parte! Tenho trabalhado em casa, feito a minha preparação e a decorar o texto.
O que sente que este novo desafio lhe tem acrescentado enquanto atriz?
Sinto que é uma grande oportunidade de trabalhar e continuar a crescer e a aprender enquanto atriz com atores maravilhosos.
E trabalhar com o Carlos? Como tem sido estar novamente a trabalhar com ele?
Está a ser bom, ele dá segurança na contracena! Temos trabalhado em casa e ele tem-me ajudado imenso.
O Carlos costuma dar-lhe alguns conselhos? E vice-versa?
Sim, fazemos uma troca. Dou a minha opinião, ele dá a dele e debatemos várias opções até chegarmos ao que fará mais sentido para a peça.
E acabam por trazer o trabalho para casa? Ou conseguem dividir as coisas?
Fazemos sempre o "rescaldo" sobre o espetáculo no caminho de casa, mas, assim que chegamos, o assunto fica arrumado. E vamos descansar.
O que nos pode contar sobre esta Vera? É muito diferente da Rosa Bela?
Sim, é diferente. O que posso contar é que a Vera é uma mulher um pouco antipática e altiva. Eu, Rosa, considero-me uma pessoa bastante simpática e faladora, acho que não tenho nada de altiva. É um desafio.
Sente uma maior responsabilidade por esta personagem já ter sido interpretada, recentemente, por outra atriz?
Sinto a responsabilidade de apresentar um bom trabalho! De honrar e respeitar o trabalho que a Isabela [Valadeiro] fez ao longo de seis meses. Claro que farei a minha interpretação e composição da Vera de uma forma diferente, porque somos duas atrizes diferentes também.
Qual tem sido o maior desafio?
Acho que o maior desafio vai ser apanhar o ritmo do elenco, respeitar os tempos da comédia e conseguir integrar-me num barco que já navegou seis meses seguidos.
Finalmente, por que motivo os nossos leitores não podem perder esta peça?
As pessoas não podem perder esta comédia, porque é muito divertida, tem muita graça, tem história e tem um elenco do caraças! Quem já viu pode sempre ver novamente!