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Bruno Fernandes morre aos 38 anos

O modelo e DJ Bruno Fernandes morreu aos 38 anos.

O dia 4 de janeiro foi marcado por duas mortes prematuras de figuras nacionais. Depois de ter sido tornada pública a notícia do falecimento da atriz e modelo Ana Afonso aos 47 anos, o dia terminou com o anúncio da morte do modelo e DJ Bruno Fernandes aos 38 anos.

O modelo tinha um filho de três anos e a morte prematura deixou os amigos consternados.

Caso do músico Zé Manel, que fez uma emotiva homenagem no Instagram. "2024 começa com um aviso. No mesmo dia, mais um amigo de sempre não aguenta mais a alma dentro do corpo e decide deixar de estar por cá. Quão insuportável se terá tornado o mundo para que optemos por deixar de lhe pertencer? Quão toldados pela superficialidade das horas estaremos para nos termos esquecido como se vive? Iludidos pela ideia de que dispomos de opções ilimitadas, vamo-nos isolando e desligando de tudo o que nos representa. O peito acumula uma pressão desumana e nós alimentamos esta senda por uma expectativa irrealista que nos separa de tudo o que nos alicerça. Somos tão sós", começou por escrever o músico, antes de relatar um episódio que viveu na quadra natalícia.

"Este Natal, deixei-me dormir eram nove da noite. Deixei a minha Mãe sozinha com a mesa posta na sala. Fez dia 24 oito anos que o meu pai nos deixou na consoada. Acordei no dia 25 com a campainha a soar incessantemente. Eram quase 2 da tarde e ela só queria saber se eu ainda estava vivo. Passei o fim de ano sozinho, não fosse a visita inesperada de um casal amigo e de um companheiro estrangeiro, que por casualidade estavam perto ou tal como eu sem propósito definido. Guardamos as feridas e gritamos esperanças nas quais não cremos. Somos desacreditados pelos mais velhos porque já nascemos preguiçosos e nos queixamos de barriga cheia. Nunca tivemos tanta informação a braços e já nem sabemos pelo que procuramos. Nunca tamanho peso nos fora despejado em cima. Não gostamos de nós. Eles deixam-nos filhos. Eu acredito que preciso de um para sobreviver à partida da minha Mãe ou da minha melhor amiga, que se encontra amarrada a uma cama de hospital sem reconhecer ninguém. Estamos demasiado próximos do âmago da vida para que nos deixemos distrair com a futilidade dos escaparates. Não somos de cá. Não pertencemos aqui. Há um dia que decidimos todos ir para casa. M*** para isto", desabou Zé Manel, que recebeu inúmeras mensagens de apoio.

 

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