Big Brother

Margarida Castro afirma ter sido vítima de violência doméstica: "Cheguei a estar horas e horas a pedir água, com sangue na boca"

Na Curva da Vida, Margarida Castro, concorrente do "Big Brother", recordou um dos momentos mais dramáticos que já viveu.

Margarida Castro protagonizou uma emotiva Curva da Vida, na qual recordou um relacionamento marcado pela violência doméstica.

"Em novembro de 2019, esta pessoa agrediu-me. Não levei a sério, porque pensei que apenas se tinha enervado. O problema foi que todas as agressões pioraram. Inicialmente, foram agressões nas pernas e nos braços até que tudo escalou ao ponto de ele me bater até eu desmaiar e de ele me prender em casa. Batia-me horas e horas seguidas. Ou de eu ir a conduzir e ele abanar-me o volante a dizer que íamos morrer os dois", começou por assinalar a concorrente do "Big Brother 2024".

"Tive muita sorte de não ter morrido, cheguei a estar horas e horas a pedir água, com sangue na boca e a pessoa, simplesmente, continuava a discutir e a discutir... Eu tinha vergonha de dizer o que estava a acontecer comigo, porque parece que os outros nos olham de forma diferente. Parece que têm pena.. Até hoje, não consigo perceber como uma pessoa que parecia gostar tanto de mim me fazia isto", acrescentou.

Entretanto, o cenário de violência acabou por se agravar: "Em fevereiro de 2020, ocorreu uma agressão mais grave, fiquei com a cara toda desfigurada. Tudo começou, por causa de uma mensagem que tinha recebido. A pessoa gravou um vídeo a bater-me para mandar à pessoa que me tinha enviado a mensagem. Dias mais tarde, voltou a acontecer. Mais agressões por cima das que já tinha na minha cara. Foi aí que tomei a decisão de contar ao meu pai e, nesse dia, a pessoa foi detida."

"Depois, ele contacta-me da prisão e pede-me desculpa e diz que vai mudar e eu acredito. Paguei advogados para o tirarem lá de dentro. Ele foi absolvido em tribunal, porque eu fui lá e menti. Saímos de lá juntos, de mão dada. O meu pai e os meus amigos deixaram de me falar e não durou nem um mês. Voltou a agredir-me. Decidi que a única forma de terminar com isto era expor tudo na Internet. Comecei a percerber que dali não ia sair, ia acabar num cemitério. Em outubro de 2021 prenderam-no", recordou, ainda, completando: "Fiz muita terapia e recuperei a minha vida toda."

Veja, agora, o vídeo.

 

Recorde-se que caso tenha sofrido - ou continue a sofrer - de violência doméstica, pode contactar, gratuitamente, o número da APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima): 116 006.

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