Em 2014, Dylan Farrow já tinha partilhado uma carta no jornal "The New York Times", na qual contou, pela primeira vez, que foi vítima de violação por parte do pai adotivo quando tinha apenas sete anos.
"Ele disse-me para me deitar de barriga para baixo e brincar com o comboio elétrico do meu irmão. Depois, ele agrediu-me sexualmente. Ele falou comigo enquanto o fazia, sussurrando que eu era uma boa menina e que este era o nosso segredo. Prometeu-me que íamos a Paris e que eu ia ser uma estrela dos filmes dele", podemos ler na carta.
Hoje, com 28 anos, Dylan voltou a falar publicamente sobre o assunto com Gayle King, no programa "CBS This Morning".
Na entrevista, Dylan Farrow reafirmou estar a contar toda a verdade e defendeu que uma acusação tem de ser suficiente para fazer a diferença. "Nós estamos muito presos à ideia de que uma vítima ou um acusador só são credíveis se estiverem rodeados por outras 49 pessoas. [...] Não devia ser necessário que um pequeno exército se apresentasse contra uma pessoa para ser credível. Eu tenho provas, eu sou credível e estou a contar a verdade", sublinhou.
De recordar que Dylan Farrow é filha de Mia Farrow, com quem Woody Allen manteve uma relação durante 12 anos.
Next on CBS: Our emotional interview with Dylan Farrow. She speaks candidly for the first time on TV about her sexual assault allegations against her adoptive father, actor and director Woody Allen.#FarrowThisMorning 7-9am pic.twitter.com/jn49BkjhU4
— CBS This Morning ❄️ (@CBSThisMorning) 18 de janeiro de 2018