Goucha

Irmã de Fanny Rodrigues fala pela primeira vez sobre o filho: "Tinha muito medo"

O filho de Carina Rodrigues e Giovanni Miranda, Zayonn, nasceu no passado mês de abril.

Carina Rodrigues, irmã de Fanny Rodrigues, esteve à conversa com Manuel Luís Goucha, na passada terça-feira, dia 25, sobre a perda dos filhos gémeos, no sexto mês de gestação, em maio de 2022. A certa altura, e como não poderia deixar de ser, por ser algo muito recente, a jovem falou, também, sobre o nascimento do pequeno Zayonn, há três meses.

"Fazia parte dos vossos planos, enquanto casal, voltar a engravidar rapidamente, ou aconteceu?", perguntou o apresentador.

"Rapidamente, não. Tinha muito medo que voltasse a acontecer a mesma história. Só que eu sempre disse ao Giovanni que o meu coração não ia aguentar muito tempo sem haver assim uma luzinha ao fundo do túnel. Estávamos com planos de esperar três, quatro anos. Três meses depois, ele bateu à porta", começou por responder, com um sorriso no rosto, acrescentando que foi o companheiro que lhe disse que estaria grávida.

"Eu não soube, foi o Giovanni que me disse que eu estava grávida. É bruxo [risos]. Acabei por fazer o teste, não tinha atraso nenhum, nada, nada. Apareceu uma lista muito clarinha e eu disse: 'Não acredito'. Mas fiquei tão feliz. Não foi o susto que tive na primeira gravidez", continuou.

"Decidimos não dizer nada a ninguém até ao sexto mês. Escondemos. A minha mãe bem dizia que eu estava mais gorda e que deveria estar a comer coisas estranhas. Eu dizia: 'Não estou nada'. O meu pai, então, não via nada. A minha sogra estava um bocadinho desconfiada, estava sempre a perguntar-me se eu não estaria grávida. No dia em que me confirmaram que era um menino, decidi contar que estava grávida e que era um menino", contou Carina Rodrigues.

A irmã de Fanny Rodrigues adiantou, ainda, que, nesta gravidez, quis resguardar-se ao máximo. "Saía de casa e ia para o trabalho. Do trabalho, vinha para casa. Era muito raro eu sair. Nem ia às compras. Só comecei a sair a partir do oitavo mês", disse.

Em termos práticos, esta gestação correu "mutio bem, lindamente", tendo em conta o desfecho trágico da anterior. "Esta foi, ainda, mais vigiada, mas foi tranquilo. Comecei a ficar tranquila a partir do sexto mês. Na aplicação, quando vi que aquela semana já tinha passado, foi quando comecei a falar para ele, a procurar um nome. Dizia, inconscientemente: 'Tenho muito medo de te perder. Aconteça o que acontecer, segura-te, aí, firme'. E ele sabia disso, era mais discreto que os irmãos. Mas, de noite, mexia-se muito. Nem conseguia dormir, de tanto que ele mexia", recordou.

"E como foi olhar pela primeira vez para o Zayonn?", perguntou-lhe Manuel Luís Goucha.

"Foi uma coisa inexplicável. Cada mãe tem um sentimento completamente diferente. Beijei-o, agarrei-o, apertei-o. O Zayonn nasceu para me salvar. Se ele não tivesse aparecido, acho que ia ser muito difícil de ultrapassar [a morte dos gémeos]. Sei que nenhum filho ocupa o espaço do outro, em nada. Mas eu não ia conseguir viver com este vazio para sempre. E ele não veio preencher este vazio, que vai existir sempre, mas um bebé traz alegria. Ainda por cima, é muito simpático, sorri para toda a gente", rematou.

Veja, agora, o vídeo.

 

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