No Facebook

Em lágrimas, Pedro Barroso acusa professora de agredir afilhado: "Ela disse-lhe: 'Isto foi só o aquecimento'"

O ator Pedro Barroso alegou que o afilhado, Périto, foi agredido pela professora no interior da sala de aula, revelando que já foi apresentada uma queixa-crime.

Foi para falar de um "assunto delicado" que Pedro Barroso fez um direto, no Facebook, durante uns impressionantes 46 minutos. O objetivo era denunciar um alegado "caso de violência numa escola", que envolveu o afilhado do ator, supostamente agredido pela professora.

"Tive conhecimento de que o Périto, na sua sala de aula, sofreu maus-tratos e violência... Levou um estalo, foi agredido pela professora", acusou Pedro Barroso, antes de detalhar como tudo terá acontecido.

"O Périto é apaixonado por uma menina do quarto ano e quis oferecer-lhe um creme", contou, pormenorizando: "O Périto, sabendo que a sua apaixonada estaria na sala do lado, pediu à professora para poder sair da sala - atenção, tudo aquilo que estou a contar é só aquilo que me foi transmitido no final do dia, nunca ouvi outra versão, portanto, é esta que me compete expor."

Vale a pena lembrar que o afilhado do ator perdeu a visão na sequência do diagnóstico de um tumor maligno no cérebro. "O Périto pediu para sair, para ir à sala do lado dar o creme à menina, e a professora, pelos vistos, disse que não, que ele não podia sair. Ele insistiu e explicou que, como não consegue ver, será mais difícil para ele encontrar a menina no recreio e que ele gostaria de lhe dar o creme", continuou.

Pedro Barroso admitiu que não sabe "quais foram as palavras" que o afilhado usou na situação, mas defendeu que "nunca, nunca, nunca" isso poderia ser usado como "justificação para a violência".

"A professora levantou-se, dirigiu-se ao Périto e, em frente a mais 21 crianças, dentro da sala de aula, deu-lhe um estalo", acusou o ator, alegando ainda: "Quando o Périto questiona o porquê de a professora lhe ter batido, a professora diz-lhe: 'Isto foi só o aquecimento'."

O episódio terá acontecido na passada sexta-feira, dia 28. "Já na segunda-feira, dia 31, recebo um telefonema por parte da diretora da escola a dizer que o Périto está irrequieto, descompensado, que tinha sido agressivo em tom de palavras e que tinha sido, inclusive, mal-educado", contou Pedro Barroso.

Nesse momento, o ator terá falado com o afilhado: "Não colaboro com este tipo de comportamento, pedi para passar o telefone ao meu afilhado - porque o ouvi desestabilizado, enervado - e pedi que ele fizesse um exercício que faço com ele, que é respirar fundo três vezes e que entrasse num jogo de silêncio, como entra de cada vez que, em minha casa, acaba por ter um comportamento que eu não aprovo."

"Acredito que ele possa ter sido indelicado. Estamos a falar de uma criança de etnia cigana, que tem o pelo na venta - o que acho muito bem -, que é invisual e que, acima de tudo, sente insegurança. Uma criança de seis anos que se sente insegura, qual é a única arma que tem? A palavra", analisou. "Acabo por falar com o Périto e ele diz-me que lhe bateram também na segunda-feira, no pátio", alegou Pedro Barroso.

Neste momento, segundo o padrinho, "Périto não quer ir para a escola, porque se sente inseguro, porque aquele elemento, o docente que deveria tê-lo acompanhado, protegido e que nunca lhe devia ter batido, é exatamente o contrário".

O ator fez ainda saber que "já está a decorrer uma queixa-crime e uma queixa no Ministério da Educação", para penalizar a alegada agressora.

"O Périto. Não o trato como diferente, não o trato como um incapaz. Aquilo que luto é pela integração dele, mostrar-lhe que ele é capaz de tudo e que não existe aqui limites para aquilo que ele possa querer ou explorar", disse Pedro Barroso, que acabou por emocionar-se ao ler uma troca de e-mails entre a família de Périto e os responsáveis da escola onde se deu o alegado caso de agressão.

Veja, agora, o vídeo feito por Pedro Barroso.

Relacionados

Patrocinados