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Tony Carreira: "Gostava que o meu caminho cá não fosse longo"

Cinco meses após a morte da filha, Sara Carreira, Tony Carreira concedeu uma entrevista a Manuel Luís Goucha e

  • 17 mai 2021, 23:44
Redação

"Nada vai matar a dor, as saudades e a falta que ela me faz. A revolta acho que já passou. Há duas certezas que tenho: uma delas é que nunca mais volto a ver a minha filha e a outra certeza é que nunca mais serei o mesmo. A única coisa que pode, realmente, ajudar-me é agarrar-me à associação da minha filha, fazer o bem e acreditar que o caminho que me resta cá não será assim tão longo. Eu gostava que o meu caminho cá não fosse longo. Se chegar aos 100 anos, será um grande castigo", admitiu Tony Carreira, que, apesar de toda a dor, nunca pensou em por termo à vida.

"A Sara era luz, era alegria, era a minha princesa, era a mulher da minha vida, como eu disse muitas vezes, era um anjo, um ser especial", afirmou o cantor, que considera ter vivido muito com a filha: "Não há nada que eu gostasse de ter feito com a minha filha que não tivesse feito. Fui um super pai com a Sara. Eu anulava-me em prol dela. Fiz tanta coisa com a minha filha, e ainda bem."

"Quero acreditar que ela nos está a ver a fazer isto em nome dela", disse, ainda, sobre a associação Sara Carreira.

Por fim, concluiu: "Uma tragédia destas, para além da tristeza que provoca, pode transformar uma pessoa numa pessoa horrível ou numa pessoa melhor. No meu caso, espero que seja para melhor."

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