Ao longo dos últimos anos, fui percebendo a necessidade da mudança, como forma de evoluir, de crescer. A mudança faz parte do processo, mesmo quando pensamos que não estamos preparados para a receber. Ela bate à porta e não adianta fingir que não ouvimos.
Mais vale encará-la, como se de um novo obstáculo se tratasse. É preciso coragem. É. Seja para nos libertarmos do que nos é familiar, seja para libertar quem estava seguro connosco e quer abraçar o novo.
Começar do zero, ou recomeçar, é entusiasmante. É uma oportunidade única que temos para experimentar coisas novas, para sairmos da nossa zona de conforto, correndo riscos, mais ou menos calculados, e levando na bagagem tudo aquilo que já tivemos oportunidade de aprender.
Muitas vezes, é a oportunidade de nos vermos livres de situações ou de colegas que há muito nos desgastavam mais do que o próprio trabalho. Mais difícil é quando os laços são fortes, mas, aí, não nos prendem, nem aprisionam. São laços que esticam e nos unem ainda mais.
Por vezes, temos de ir pelo caminho mais longo. Mas não faz mal, desde que valha a pena. E vale sempre a pena.
Acredito que há, sempre, um lugar para nós, à nossa espera. Podemos é demorar mais, ou menos, tempo a chegar ao destino. É preciso ter paciência e confiar. O momento certo chegará.
Depois de termos a coragem de dar o primeiro passo, que nem sempre é fácil, resta-nos abraçar o desconhecido, com a certeza de que é ali que queremos estar.
Uma escolha, uma decisão... é, sempre, o fim de algo e um novo começo. Uma página em branco. Para quem fica e para quem vai.
Neste mês atribulado, em que um dos elementos fundadores da SELFIE abraça um novo desafio, o tema do editorial só poderia ser este.
Boa sorte, Maria. A família SELFIE torce por ti. Obrigada. Por tudo.