Ainda a propósito daquele que é conhecido como o mês da Mulher, Gabriela Sobral sublinhou que não tem dúvidas: "O facto de existir Dia da Mulher é um bocadinho antagónico. Se há necessidade que exista, é porque as coisas ainda não estão bem resolvidas. Portanto, por um lado, devemos assinalá-lo e devemos falar sobre o tema, mas é triste que, ao fim destes anos todos, ainda se tenha que falar sobre direitos e igualdade de género".
A Diretora de Conteúdos e Produção da Plural frisou, em conversa com os jornalistas, à margem dum evento especial que reuniu o elenco da novela "Quero é Viver", da TVI, que, com esta trama, se está "a por o dedo na ferida". "Sou uma feminista de gema, sempre defendi a temática. Fui defensora desta texto desde o primeiro dia. Quando cheguei à Plural, há um ano, este texto estava para entrar, mas não entrava. E eu dei um grande empurrão", avançou.
Gabriela Sobral disse, no entanto, que a "temática tem que ser levada de forma a que as pessoas entendam e não tenham, desde logo, um espírito de rejeição". Por isso, deixou uma palavra de reconhecimento a Helena Amaral, autora da novela.
Por fim, a mulher de Inês Herédia falou, ainda, sobre a invasão russa na Ucrânia. "O que me preocupa, neste momento, é a forma como a comunidade internacional está a lidar com a história da guerra. Não está a conseguir levar água ao seu moinho", começou por dizer.
"Estamos todos num clima de paz, a paz é o caminho. Mas, então, o que vai ser da paz, quando temos um líder como o Vladimir Putin, que é um louco e que não olha a meios para atingir os fins? Como é que se lida? Como é que se arranja ferramentas através da paz, para se lidar com um homem cuja única coisa que quer é guerra. Acho difícil, preocupa-me", rematou.
Veja, agora, as fotos do evento, na galeria de imagens que preparámos para si.