Flávio Furtado foi um dos convidados de Manuel Luís Goucha, no programa "Goucha", e recordou as dificuldades que enfrentou quando se mudou da ilha Terceira, nos Açores, para Lisboa, aos 18 anos.
"Tive de esconder dos meus pais muitas coisas", começou por dizer o comentador do "Big Brother", antes de assumir: "Hoje, tenho uma vida mais ou menos confortável. Tenho o carro com que sempre sonhei, a casa com que sempre sonhei, já viajei para onde me apeteceu. Tenho a vida que quis. Mas nem sempre foi assim."
Flávio Furtado recordou o início do percurso profissional e emocionou-se ao descrever alguns episódios que viveu: "Fui estagiar para a Nova Gente, vivia na Rua Poiais de São Bento. Tive de ficar a fechar algumas edições da revista, o que implicava sair mais tarde. Cheguei a ir a pé, de Sintra a Lisboa, no inverno, às sete da tarde. [...] Chegava a pedir aos meus colegas para me pagarem o almoço, porque 'me esquecia' da carteira. O dinheiro era contado."
O comentador, de 43 anos, contou, ainda, como optou por viver sozinho: "Não queria viver num quarto. Vivia com 750 euros e pagava 450 euros de casa. Queria liberdade. Houve uma altura em que tinha um colchão no chão e uns edredons, não tinha sequer frigorífico."
Veja, agora, os vídeos com a conversa de Flávio Furtado e Manuel Luís Goucha.