Ao tomar conhecimento sobre os avanços na investigação do desaparecimento de Madeleine McCann, mais concretamente, a nomeação do alemão Christian Bruecker, como suspeito formal do caso, o ex-inspetor da Polícia Judiciária que investigou o caso, esteve no Jornal das 8 a comentar a linha de investigação. Para Gonçalo Amaral, o suspeito é "bode expiatório", "uma figura que, pelo perfil, encaixa para levar com as culpas".
José Alberto Carvalho começou a entrevista por lembrar que Gonçalo Amaral, há cerca de um ano, teria previsto este desfecho da investigação, na medida em que terá dito que um pedófilo alemão seria apontado como "bode expiatório". Agora, Christian Bruecker é o nome que está em cima da mesa para o rapto e morte de Maddie, o suspeito é alemão e está a cumprir pena pela violação de uma mulher.
Gonçalo Amaral chega a dizer que, para encontrar uma explicação para o que aconteceu naquele fatídico dia "pouco importa quem é o pedófilo. O que temos vindo a assistir ao longo dos anos é que vão aparecendo pedófilos, é necessário uma figura que, pelo perfil, pela proximidade, que encaixe para levar com as culpas".
"É o suspeito quase perfeito, só não é perfeito porque não está morto", sublinhou.
Recorde-se que a Polícia Judiciária (PJ), Metropolitan Police de Londres e polícia alemã (BKA), que se têm articulado em segredo nos últimos anos, chegaram, pela primeira vez, a assumir um suspeito formal do rapto e morte de Madeleine McCann, a criança inglesa que desapareceu em maio de 2007, na praia da Luz, Lagos, quando tinha apenas três anos.
Há provas recolhidas nos últimos meses que colocam o suspeito alemão como presumível autor dos crimes de rapto e homicídio de Maddie e que o móbil do crime serão motivações de natureza sexual.
Assista, agora, aos vídeos.